Por Ila Verus
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), por meio do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) realiza videomonitoramento que auxilia em prisões em todo o estado.
A tecnologia utilizada no CICC conta com um compilado de câmeras que vigiam dia e noite os locais das cidades acreanas, e com elas é possível monitorar e identificar pessoas em atos criminosos, como aqueles monitorados pela Unidade de Monitoramento Eletrônico de Pessoas (Umep), por meio de tornozeleiras eletrônicas.
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, coronel José Américo Gaia, destaca que esse sistema de segurança é um grande apoio para as forças polícias do Estado. “As câmeras de videomonitoramento do CICC, que também respondem pelos números emergenciais é uma ferramenta que apoia o trabalho da Segurança, dando celeridade nos processos de atuação das forças de segurança para melhor atender a população acreana”, afirma.
O coordenador do CICC, tenente Francisco das Chagas da Silva Fonseca, explica que o sistema de videomonitamento tem ajudado o desempenho da polícia nas ruas. “O CICC tem ajudado muitas pessoas, inclusive o Serviço de Segurança Pública, representado pelo policial que está de serviço nas ruas, e a união disso tem dado resultados extraordinários em relação à elucidação de crimes, de identificação de envolvidos, onde estão em cumprimento da medida de semiaberto e de outras situações, como a de trânsito”.
O chefe da Divisão de Estabelecimentos Prisionais de Monitoramento Eletrônico, Carlos Vinícius D’anzicourt Batista, afirma que as tornozeleiras eletrônicas são um recurso empregado para todo o sistema de semiaberto. “O monitoramento eletrônico é muito importante no regime semiaberto, onde a pessoa que estava cumprindo esse regime, sairia pelo período da manhã, ficaria o dia inteiro na rua para trabalhar e retornaria para dormir em uma casa de apoio, e agora eles estão sendo acompanhados 24 horas, sem intervalo do período do dia que ficavam completamente fora da fiscalização do Estado”.
Além das tornozeleiras, a segurança pública pode acompanhar os passos dos reeducandos que usufruem do regime de semiaberto por meio das câmeras espalhadas nas ruas, onde sabem a hora que chegam em casa, o lugar que estão e a roupa que estão usando, assim fazem a vigilância da conduta do monitorado para que não voltem a cometer novos crimes ou, se cometem novos crimes, podem ser localizados com rapidez.