Semsur e Corpo de Bombeiros intensificam ações no aterro de inertes

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Equipes da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) e Corpo de Bombeiros continuam mobilizadas para o combate a focos de incêndio no Aterro de Inertes de Rio Branco. Nesta quinta-feira (2) a prefeita Socorro Neri foi ao local avaliar a situação. Com o secretário de Serviços Urbanos, Kellyton Carvalho, o comandante do Corpo de Bombeiros. Cel BM Carlos Batista, e o coordenador da Defesa Civil Municipal, Cel BM George Santos, Socorro Neri orientou as equipes e redefiniu o plano de ação.
No trabalho de controlar o fogo interno já foram usados até sete caminhões-pipa, cada um com capacidade de transportar 8.000 litros de água, além de escavadeiras e tratores. O maquinário é utilizado para escavação da terra e aplicação de jatos de água nos focos para fazer o resfriamento.
“O fogo tende a permanecer por uns dias mas não pode ser alastrar. Por isso estamos aqui hoje para avaliar a situação e junto com o Corpo de Bombeiros utilizar um drone para fazer o mapeamento de toda a área e intensificar as ações”, explicou a prefeita Socorro Neri.
O que acontece no aterro é um incêndio subterrâneo causado por material orgânico em decomposição. A estiagem prolongada favorece o surgimento de focos de calor. De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal, Cel George Santos, todo esforço precisa ser feito para garantir o confinamento dos fogo. “È um trabalho que já vínhamos fazendo, e agora intensificando as ações para manter o material submerso, garantir o resfriamento e evitar que o fogo se propague. Uma estratégia é cavar canais em todo perímetro da área e por meio da inundação controlar o fogo. Para isso vamos precisar de mais recursos, máquinas, homens e água”, esclareceu.
“Vamos utilizar todos recursos possíveis. O objetivo é confinar o fogo em um setor e combatê-lo por 24 horas até extingui-lo”, planejou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Batista.
Criado há cerca de quinze anos, o Aterro de Inertes de Rio Branco possui sistema controlado. O procedimento para a operação desse aterro inclui o espalhamento e a compactação do entulho descarregado – em geral sobras da construção civil, móveis, galhos e outros materiais enquadrados na categoria de inertes. Para disposição dos resíduos são utilizados tratores que fazem adensamento e acomodação dos resíduos. Em período de estiagem prolongada, pequenos incêndios tem sido registrados. A alta temperatura, baixa umidade e ventos fortes são fatores que influenciam o surgimento de focos de calor no aterro. De acordo com a Defesa Civil não há registro de chuvas significativas em Rio Branco desde o dia 04 de junho e não há previsão de precipitações para os próximos dias.
Da Assessoria
Fotos Assis Lima/DECOM