O Diretor de Agronomia da SEAP, Carlos Augusto, conta que toda banana produzida atualmente no Acre está sendo exportada para Rondônia e Manaus. “O Mercado de banana em Tarauacá está em ascensão e continua crescendo em ritmos acelerado”, afirma.
Segundo ele, o Acre caminha para a independência econômica. Exemplo disso é o modelo de negócios implantado envolvendo as esferas pública, privada e comunitária na gestão de indústrias instaladas no estado nos últimos anos, desenvolvendo as cadeias produtivas sustentáveis.
Uma das áreas de grande produção é a Terra Indígena da Praia do Carapanã, a aldeia formada por 602 índios fica às margens do Rio Tarauacá. Na época do verão, a viagem até o local dura 36 horas. Depois que a comunidade firmou parceria com o governo do Acre, a produção agrícola do local tem crescido a ponto de o excedente ser levado para a capital e comercializado na Central de Abastecimento de Rio Branco, a Ceasa.
Por mês, a produção de bananas chega a 700 cachos, parte do que produzido é destinado para consumo próprio, já que a fruta é uma das bases da alimentação da comunidade.
Por: Eduarda Moura.
Com informações de Ivo Roberto