O Teatro dos Nauas em Cruzeiro do Sul ficou pequeno para acomodar as centenas de estudantes que prestigiaram o encerramento da Semana em Memória das Vítimas de Trânsito no período de 2014 e 2015, nesta sexta-feira, 27.
Cinco escolas participaram: Anselmo Maia, Craveiro Costa, Dom Henrique Ruth, Flodoardo Cabral e Hugo Carneiro.
No ato foi lido o nome das 28 pessoas que vieram a óbito, em razão de acidentes de trânsito, na região que compreende, além de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, a Estrada Variante e a BR-364 até a divisa com Tarauacá.
Também foi o momento do encerramento da campanha anual de educação para o trânsito, que em 2015 chegou a todas as escolas de Cruzeiro do Sul, na zona urbana, nas vilas e nos ramais.
Algumas pessoas da sociedade local que tem ajudado nas atividades do Detran receberam diplomas de amigos do trânsito.
As atividades da Semana foram iniciadas no dia 23. Desde então foram realizadas várias ações tanto de fiscalização quanto de educação.
Segundo o gestor da 1ª Circunscrição Regional de Trânsito (1º Ciretran), Valdeci Dantas, o objetivo da semana é chamar a atenção da sociedade.
“Queremos que as pessoas reflitam sobre a necessidade que todos têm na busca por um trânsito melhor. O Detran vem executando ações no sentido de fazer com que a conscientização seja o diferencial na redução de acidentes.”
Segundo Dantas, a partir de hoje se inicia uma campanha de educação por intermédio de dez painéis instalados em locais estratégicos na cidade.
Apoio
Muitos familiares de pessoas vítimas de trânsito têm se tornado aliados do trabalho da 1ª Ciretran. A professora Olindina Rocha Valente, há quatro anos, perdeu a irmã Fátima em acidente de trânsito em Mâncio Lima. Fátima era educadora de trânsito e trabalhava havia cinco anos na 1ª Ciretran.
“Mesmo antes de minha irmã morrer havíamos abraçado esta causa e a morte dela veio reforçar isto. A gente continua nesta luta para melhorar o trânsito, para que as pessoas não tenham que sentir esta lacuna que a morte da Fátima deixou na nossa vida; lacuna que outras famílias sentem também. Estamos aqui lutando pela vida.”
Por Flaviano Schneider