Cruzeiro do Sul, AC, 28 de novembro de 2024 08:44

Sema participa da definição de pontos estratégicos para a visita do ministro Ricardo Salles

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O secretário de Estado de Meio Ambiente, Israel Milani, participou de uma reunião para definir pontos estratégicos a serem visitados pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em Rio Branco. O ministro chega ao Acre nesta segunda-feira, 3, à noite. Na terça-feira pela manhã cumpre agenda em Rio Branco e até o meio-dia segue para Cruzeiro do Sul, onde fará reunião com prefeitos, lideranças indígenas e comunitárias do Vale do Juruá.

Comissão de Meio Ambiente (CMA) realiza audiência pública interativa para apresentar as diretrizes e os programas prioritários do Ministério do Meio Ambiente para o corrente ano e os próximos vindouros. Mesa: ministro de Estado do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Participaram da reunião representantes do Gabinete Militar do governo do Estado do Acre, da Polícia Federal e do gabinete do senador Márcio Bittar, responsável por articular a vinda do ministro. Na capital, Ricardo Salles irá visitar pontos de alagação considerados críticos e também concederá entrevista coletiva.

O secretário Israel Milani considera fundamental apresentar a realidade do Estado, para que o ministro tenha uma dimensão das necessidades de investimento federal. “Seria necessário bem mais que um dia para apresentar a realidade do Acre, mas em pouco tempo vamos ter condições de mostrar pontos críticos em busca de apoio do governo federal. Uma solução urgente a ser encontrada, por exemplo, é questão dos esgotos sendo jogados diretamente no leito do rio Acre”, comentou.

O gabinete do senador Márcio Bittar explicou que a vinda do ministro tem relação direta com a necessidade urgente da realização de estudos sobre os fenômenos no rio Acre. Uma das análises que serão feitas envolve a possibilidade de desvios do leito do rio para evitar alagações no centro da cidade. Em Cruzeiro do Sul serão iniciados os debates em torno da possibilidade de ligação terrestre entre as regiões do Juruá e de Ucayale, através da selva amazônica, com a cidade peruana de Pucalpa, um trajeto de aproximadamente 200 quilômetros.

Por: Katiúscia Miranda/Sema