Por Cássia Veras
Médicos e enfermeiros que atendem crianças de 0 a 2 meses de idade nas unidades de atenção primária da Regional do Baixo Acre participam de terça a quinta-feira, 18 a 20 de abril, do Curso de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI NEO). Promovida pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), a capacitação está sendo realizada no auditório da Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco.
Foram contemplados, ainda, profissionais da Saúde que atuam na média e alta complexidade, como maternidades, Pronto-Socorro, Upa do 2º Distrito e Policlínica do Tucumã. O objetivo geral é reduzir os índices de mortalidade neonatal no estado.
“Na capacitação, ministramos a parte de reanimação neonatal, qualificando o profissional a atender a criança quando ela sofre uma parada cardiorrespiratória. Vamos trabalhar, também, a asfixia, problemas no parto e nascimento, infecções respiratórias e diarreia, por exemplo”, explicou a chefe da Divisão de Ações Programáticas e Estratégicas da Sesacre, Silvia Carneiro.
Para a enfermeira Sulamitta Guedes, o curso é importante para mantê-los atualizados. “Acompanhamos a grávida desde o início da gestação. Tentamos identificar e explicar os fatores de risco. Buscamos, de fato, um parto saudável para o bebê e para mãe. Então, o curso está tirando as dúvidas e atualizando os protocolos que já temos”, disse.
De acordo com a médica Maria Marluce Oliveira, do Departamento de Regulação, Controle e Avaliação (DRCA) da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a iniciativa colabora para que essas equipes adquiram novos conhecimentos.
“Através desse trabalho, os profissionais têm o suporte para oferecerem um melhor atendimento para as crianças e para a grávida. O bebê, ao nascer, terá uma saúde de qualidade, pois essa mãe foi bem assistida durante o pré-natal. Ocorrendo a necessidade de um atendimento de alta complexidade, o profissional saberá referenciar”, declarou.
AIDPI Neonatal
A Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI Neonatal) é uma estratégia utilizada por profissionais de saúde, capacitados pelo Ministério da Saúde (MS), que permite avaliar, classificar e tratar precocemente as principais doenças e fatores de risco que afetam crianças de zero a dois meses de idade.
Baseada em evidências científicas, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) elaborou uma descrição sobre como atender crianças desde o nascimento até os dois meses de idade. O material foi elaborado mediante uma série de normas específicas para cada doença.
Fonte agencia.ac.gov.br