Por Luana Lima
A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), por meio do Núcleo de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e de Tuberculoses do Departamento de Vigilância em Saúde, realizou na manhã desta quarta-feira, 1º, em Rio Branco, uma oficina de capacitação sobre profilaxias de pré-exposição (PrEP) e pós-exposição (PEP) ao HIV, vírus causador da aids, com profissionais dos municípios do interior.
Para o enfermeiro e responsável técnico pela capacitação, Jozadaque Beserra, a oficina é importante para o realinhamento do fluxo de atendimento de pacientes que buscam esse serviço nas unidades de saúde.
“Os profissionais precisam estar aptos e preparados para acolher e conduzir da melhor forma possível pacientes que se encontram nessa condição. Seguindo e respeitando os protocolos e normativas do Ministério da Saúde, poderemos acabar com a cadeia de transmissão do HIV no Acre”, explicou.
“Quanto mais informações recebermos, maiores são as chances de dar uma boa resposta à população e interromper a cadeia de transmissão da doença”, ratificou Roseli Patrícia Solner, enfermeira e coordenadora da Atenção Básica de Saúde do Jordão.
Oficinas em Rio Branco
Em fevereiro a oficina foi realizada nas unidades de pronto atendimento (UPAs) da Sobral e do Segundo Distrito da capital.
No Pronto-Socorro de Rio Branco, a oficina teve o objetivo de implementar a PEP aos profissionais. “Em março realizaremos oficinas na UPA da Cidade do Povo e haverá outra oficina no Pronto-Socorro de Rio Branco”, completou Jozadaque Beserra.
Sobre a PreP e a PEP
A PrEP é uma forma de tratamento preventivo que envolve a administração diária de um comprimido do medicamento antirretroviral para os indivíduos soronegativos que apresentam elevado risco de contaminação.
Já a PEP é uma forma de prevenção do HIV semelhante à PrEP, com a diferença de ser iniciada após o paciente ter sido potencialmente exposto ao vírus, como nos casos de estupro, rompimento da camisinha durante relação com alguém sabidamente soropositivo, usuários de drogas que compartilharam agulhas ou profissionais de saúde que se acidentaram com agulhas ou material biológico potencialmente contaminado.
Fonte agencia.ac.gov.br