Por Luana Lima
O Planejamento Regional Integrado (PRI) está entre as estratégias de coordenação para promover a articulação entre as esferas federativas e consiste em um processo contínuo, coordenado, integrado e interdependente que expressa as prioridades e responsabilidades sanitárias comuns estabelecidas entre os gestores que abrangem uma macrorregião de saúde.
A Secretaria de Saúde do Acre, por meio da Diretoria de Planejamento e Gestão do SUS, dando continuidade à implementação do Planejamento Regional Integrado no Acre, promoveu nesta quarta-feira, 10, uma capacitação para a equipe de mediadores das oficinas do PRI nas regiões de saúde, trabalhando a temática: Domi – definição de prioridades sanitárias, diretrizes, objetivos, metas e indicadores, no auditório do Nobile Suítes Gran Lumni Rio Branco.
O evento tem o apoio do Hospital de Excelência Sociedade Beneficência Portuguesa, da Superintendência do Ministério da Saúde no Acre e do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde. A capacitação foi ministrada pelos apoiadores matriciais e a articuladora da Sociedade Beneficência Portuguesa, tendo como público-alvo os técnicos da Sesacre, representantes do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Acre (Cosems) e do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde.
De acordo com o secretário de Saúde, Pedro Pascoal, essa capacitação ajudará na equidade regional e contribuirá significativamente para a concretização do planejamento ascendente do SUS, servindo de base para a elaboração do Plano Estadual de Saúde.
“Sem dados não conseguimos traçar estratégias. Nossa intenção é trazer de volta à nossa gestão o conhecimento técnico científico, para que, baseado em dados, possamos melhorar a Saúde do nosso estado”, destacou o titular da pasta.
“O PRI expressa as responsabilidades dos gestores de Saúde em relação à população do território quanto à integração da organização sistêmica do SUS, evidenciando o conjunto de diretrizes, objetivos, metas, ações e serviços para a garantia do acesso e da resolubilidade da atenção, por meio da organização das redes de Atenção à Saúde”, salientou a representante do Hospital Beneficência Portuguesa, Georgia Luchese, palestrante da oficina.
Fonte agencia.ac.gov.br