Cruzeiro do Sul, AC, 26 de novembro de 2024 03:26

Projeto Pacificar prepara mutirões de conciliação na capital e interior

Compartilhe

Por  Marcelo Torres

Na semana passada, a equipe de Segurança Comunitária e Pacificação Social (Pacificar), da Polícia Civil do Acre (PCAC), realizou uma reunião de alinhamento com coordenadores de cada núcleo para implantação das ações em 2023, visando estabelecer as datas dos mutirões de conciliação e avaliar tudo o que foi desenvolvido no ano passado.

Os casos mais corriqueiros mediados pelo Pacificar são causados por difamação, injúria, conflitos familiares ou de vizinhança, além de ameaças e danos. Foto: Arquivo Pacificar

A reunião contou com a participação de dirigentes dos núcleos de Rio Branco, Senador Guiomard e Porto Acre, em que foram ouvidos os anseios e demandas de cada unidade. O Pacificar está distribuído nas quatro regionais da capital acreana, bem como em Cruzeiro do Sul, Marechal Thaumaturgo e Vila Campinas, em Plácido de Castro.

De acordo com a delegada de polícia e coordenadora-geral do Pacificar, Carla Britto, o encontro serviu também para dialogar sobre a importância de atuação dos núcleos em cada uma das delegacias, uma vez que possibilita uma conciliação entre as partes e evita que mais demandas sejam levadas ao Judiciário.

Os acordos feitos no âmbito da Polícia Civil têm índice de 75% de êxito nesses procedimentos. Foto: Arquivo Pacificar

“Agradecemos ao governo do Estado e ao delegado-geral de Polícia Civil, Henrique Maciel, por incentivar essa modalidade de conciliação, através de uma conversa amigável entre as partes, com a ajuda de um mediador. O Pacificar consegue ter uma resolutividade com as audiências extraoficiais, sem precisar levar até o Judiciário”, explicou Carla Britto.

Integram as diretrizes do projeto valores como amor, perdão, reconciliação e tolerância, além da paz social e familiar. Foto: Arquivo Pacificar

Em 2022, os núcleos, por intermédio de seus conciliadores, realizaram 1.930 atendimentos e 903 audiências de conciliações; e 124 famílias em vulnerabilidade social que tiveram entes queridos mortos receberam assistência funerária do núcleo.

Fonte agencia.ac.gov.br