O Pronto-Socorro de Rio Branco estará participando do Projeto Lean, criado pelo Ministério da Saúde (MS), em parceria com o Hospital Sírio-Libanês, que vai ajudar a melhorar o atendimento dentro da unidade, possibilitando um atendimento humanizado aos cidadãos. As visitas começarão a ser realizadas a partir de fevereiro.
De acordo com informações do MS, o Projeto Lean nas emergências veio para atender uma grande demanda, que é diminuir a superlotação nas portas de entrada dos serviços de saúde de urgência e emergência do SUS, por meio da melhoria da capacidade operacional, da organização dos fluxos e processos de trabalho e principalmente do envolvimento da equipe com a gestão do hospital.
A fase de intervenção dura em média seis meses. Após o término desse período, a equipe de controle do projeto acompanha os resultados por mais 12 meses para garantir a manutenção a longo prazo das melhorias introduzidas nas unidades.
Para o secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, o Projeto Lean nas emergências veio para atender uma grande demanda, que é diminuir a superlotação nas portas de entrada dos serviços de saúde de urgência e emergência do SUS.
“Com certeza todas essas ações trazem um atendimento mais resolutivo e com qualidade para os pacientes que utilizam os serviços do SUS”, explica o secretário.
Entenda o Projeto
O Projeto Lean, que pode ser acessado na íntegra no endereço eletrônico http://saude.gov.br/saude-de-a-z/projeto-lean-nas-emergencias é desenvolvido pelo Ministério da Saúde, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi/SUS), executado em parceria com o Hospital Sírio-Libanês.
A ideia é reduzir as superlotações hospitalares por todo o país num programa que começou em 2018 até este ano. A meta para 2020 é que 100 serviços de urgência sejam reestruturados, incluindo o do pronto-socorro, e 450 profissionais sejam capacitados, com 180 protocolos clínicos implantados. (Com informações da Agência Saúde, do Ministério da Saúde).
Por: Taís Nascimento