Projeto Jovem Cidadão visa emitir mil títulos de eleitores para estudantes de Cruzeiro do Sul

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Por Gledisson Albano

Um projeto chamado Jovem Cidadão está sendo realizado em Cruzeiro do Sul, com o objetivo de emitir mil títulos de eleitores para estudantes do ensino médio, que poderão votar nas próximas eleições municipais. O projeto é uma iniciativa da União da Juventude Socialista (UJS), em parceria com a Secretaria de Educação e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

O projeto Jovem Cidadão visa incentivar a participação política dos jovens de 16 e 17 anos, que têm o direito de votar facultativamente, mas que muitas vezes não têm acesso ou interesse em tirar o título de eleitor. O projeto facilita o processo de emissão do documento, levando os estudantes até o TRE, com o apoio do transporte escolar.

Quatro escolas do município foram contempladas pelo projeto: Escola Professor Flodoardo Cabral, Escola Madre Adelgundes Becker, Escola Dom Henrique Hute e Escola Craveiro Costa. Os estudantes que aderiram ao projeto receberam orientações sobre o funcionamento do sistema eleitoral, a importância do voto consciente e os direitos e deveres dos cidadãos.

Ana Carolina, de 16 anos, é uma das estudantes que tirou o título de eleitora pelo projeto. Ela diz que se sente motivada a votar e a escolher os candidatos que possam fazer a diferença na sua cidade. “Eu tenho a minha vontade de escolher quem eu quero para eleger, né? Para poder ter uma pessoa que eu quero realmente. Que faça a diferença na nossa cidade”, afirma.

Igor Gabriel de Souza, secretário-geral da UJS em Cruzeiro do Sul, explica que o projeto surgiu através da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), que propôs que os jovens pudessem estar dentro do projeto eleitoral, podendo votar aos 16 anos. “E aí a gente, enquanto UJS aqui em Cruzeiro do Sul, colocamos em prática esse projeto, que foi em parceria feita com a Secretaria de Educação, aqui em Cruzeiro do Sul, e com o TRE”, diz.

Eduardo Horácio, presidente da UJS em Cruzeiro do Sul, destaca a importância de ver a juventude participando desses movimentos desde 16 anos. “O jovem de 16 anos já tem um pensamento ideológico e já pode escolher as coisas, pode escolher as pessoas para o representar”, concluiu