Por Arinelson Morais
Visando a troca de experiência da implementação do Programa REDD+ Early Movers (REM) no Acre, a coordenadora-geral do Programa REM Acre – Fase II, Roseneide Sena, participou do 1º Fórum REDD+ Jurisdicional do Tocantins com Povos Indígenas, Povos e Comunidades Tradicionais e Agricultores Familiares. O evento acontece entre os dias 17 e 18 de outubro, no auditório do Tribunal de Contas do Estado (TCE-TO), em Palmas.
Durante os dois dias, o evento reúne mais de 200 participantes entre representantes de povos indígenas, comunidades tradicionais e agricultores familiares, além de autoridades e técnicos do setor público federal, estadual e municipal.
A coordenadora-geral do Programa REM Acre, destacou a importância dessa troca de experiência, tendo em vista que o Programa REM no Acre está em implementação há 11 anos.
“Essa caminhada colabora para nortear outros estados que estão iniciando, como o Tocantins, que está utilizando a experiência de construção participativa do REM Acre, olhando para os desafios e lições na participação e envolvimento dos povos indígenas, das populações e comunidades tradicionais, para cumprimento de salvaguardas, mas especialmente que os recursos obedeçam a repartição justa de benefícios”, ressaltou a coordenadora.
O fórum envolve momentos de seminários e oficinas para a criação de diálogos voltados para o público do evento, tendo como objetivo potencializar a compreensão e participação nos temas, possibilitando a construção coletiva da repartição de benefícios para os povos indígenas, comunidades tradicionais e agricultores familiares, possibilitando a preservação dos recursos naturais e a mitigação das mudanças climáticas.
O Programa REM é fruto de cooperação financeira entre os governos do Acre, da Alemanha e do Reino Unido, através do Ministério Federal de Cooperação e Desenvolvimento Econômico da Alemanha (BMZ) e o Departamento de Segurança Energética e Net Zero do Reino Unido (DESNZ), por meio do KfW, para implementação de projetos voltados à conservação das florestas que, por meio de diversos órgãos, beneficiam milhares de produtores rurais, ribeirinhos, extrativistas e indígenas.
Fonte agencia.ac.gov.br