Cruzeiro do Sul, AC, 24 de novembro de 2024 01:34

Professores que atuam no ensino especial fazem curso em Cruzeiro do Sul

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“O ensino especial começou em 1999, com 34 alunos, e hoje tem 6.743”, diz Úrsula (Foto: Onofre Brito)
“O ensino especial começou em 1999, com 34 alunos, e hoje tem 6.743”, diz Úrsula (Foto: Onofre Brito)

O Núcleo da Secretaria de Educação e Esporte (NSEE) em Cruzeiro do Sul está realizando um curso de formação para os professores do atendimento educacional especializado e para auxiliares educacionais, que são os profissionais que acompanham os alunos com deficiência nas escolas.

O curso, com 80 participantes, terá três semanas de duração. Há uma turma de professores se especializando em altas habilidades e superdotação e outra em deficiência visual, além de duas turmas de auxiliares educacionais.

A coordenadora do Ensino Especial da SEE, Úrsula Maia, está na cidade para acompanhar a formação. Ela explica que o objetivo é fazer com que esses profissionais atuem nas escolas com maior segurança e conhecimento, podendo, assim, dar toda a assistência às pessoas com deficiência.

Ensino especial evoluiu

Segundo Úrsula, hoje o Acre tem 6.743 alunos com deficiência, da educação infantil até o ensino médio. Alguns deles já estão chegando ao ensino superior e muitos sendo colocados no mercado de trabalho. “O resultado é positivo, considerando que começamos em 1999, com 34 alunos inseridos na rede”, lembra.

Outra função importante do setor de ensino especial é buscar alunos que estão em idade de escolarização mas não frequentam a escola. “Nós vamos atrás desses alunos. É um trabalho feito de forma intersetorial, envolvendo a assistência social, a saúde, os direitos humanos e a educação”, explicou.

Para Úrsula, a sociedade evoluiu em relação ao ensino especial, e hoje as pessoas com deficiência são olhadas de forma que suas identidades são respeitadas. “A criança autista, há algum tempo, era escondida pelas famílias porque a sociedade não a aceitava. Hoje a sociedade já abraça essa causa, e o grande responsável por isso são as escolas”, declara.