Com ações diárias, a Prefeitura de Rio Branco, segue no combate ao mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue, zika e chikungunya. São arrastões, bloqueio do vetor, pit stop, blitz educativa e orientativa. Nesta quarta-feira, 9, o arrastão foi realizado na Regional do Calafate, incluindo a Vila Calafate e o Residencial Itatiaia.
De casa em casa, junto com os presidentes de associação de moradores, agentes de endemias e agentes comunitários de saúde orientam os moradores sobre como proceder para evitar o acumulo de água, que possa servir de criadouro do mosquito. Também fazem buscativa por caixas d’água sem tampa e pequenos objetos que acumulem água.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Socorro Martins, cita o aumento de 70% das notificações de casos de dengue em dezembro de 2018, em comparação com o mesmo período de 2017. A coordenadora alerta para pequenos detalhes, que podem fazer a diferença, no combate ao Aedes. “O mosquito se reproduz em até 3 ml de água, portanto, a população deve estar atenta até para tampas de garrafas, recipiente dos cachorros, os baldes que acumulam água de acondicionados. Não podemos deixar o mosquito nascer”, explicou.
A autônoma Vânia Pereira, do Residencial Itatiaia, conta que já teve dengue e sofreu muito com a doença. Ela agradeceu a busca feita em seu quintal, pelos agentes de endemias, que acharam focos em vasos de plantas. “Realmente precisamos estar atentos. Eu não tinha percebido que havia larvas do Aedes aqui em casa e eles acharam e eliminaram. Eu não desejo para mim nem parta ninguém a dengue, porque a gente sente muita dor e asse trabalho da prefeitura é muito importante mesmo”, avaliou.
O presidente da Câmara Municipal, vereador Antonio Morais, morador da Regional do Calafate, que esteve no arrastão, elogiou o conjunto de ações desencadeadas pela prefeitura desde outubro do ano passado, e que envolve as lideranças comunitárias. “A prefeita Socorro Neri se antecipou no combate ao Aedes e conta, para isso, com os presidentes de Associação de Moradores, que de fato, conhecem as pessoas das localidades e sua realidade. Esses arrastões e todas as outras medidas são fundamentais no combate ao Aedes”, concluiu Moraes.
Da Assessoria
Fotos Assis Lima/DECOM