Por Assessoria de Comunicação
Em Cruzeiro do Sul existe a rede de proteção às mulheres que sofrem qualquer tipo de violência. Nesta sexta-feira (16), foi criado o Grupo de Acolhimento para Mulheres vítimas ou não de violência. A iniciativa é do Centro de Referência em Assistência Social – CREAS – que reuniu diversas entidades, no auditório do Ministério Público, para a implantação do grupo.
O município conta com uma rede de instituições, entres essas, o Ministério Público, A Delegacia da Mulher, Defensoria Pública, a Prefeitura, o Governo do Estado, a OAB, a Casa Abrigo Jurua, Conselho Municipal de Mulheres, Coordenadoria de Políticas Públicas para Mulheres, Câmara de Vereadores, CRAS, que evidenciam ações de proteção e promoção, a fim de diminuir os casos, como na atenção às mulheres que têm seus diretos violados. Com a criação do grupo de acolhimento, a cidade ganha mais uma entidade organizada para ampliar as possibilidades de suporte para as mulheres.
“Com a criação desse grupo, tenho certeza que as mulheres que são vítimas terão um apoio bem melhor. Nosso objetivo é aproximar mais elas de um acolhimento e proporcionar as esperança de dias melhores para elas”, destacou a Primeira Dama de Cruzeiro do Sul, Lurdinha Lima.
O alto número de casos de violência contra as mulheres , foi um dos fatores que motivou a prefeitura, por meio do CREAS, a instuir o grupo de acolhimento. De acordo com dados internos até o último mês de outubro, foram atendidas 347 mulheres somente no CREAS.
“Ocorreram muitos casos de violência doméstica, sendo a maioria psicológica, sexual e fisica. Devido esse alto índice, foi que criamos o grupo pensando em trabalhar mais ainda com o fortalecimento de vínculos familiares, a fim de garatirmos a autonomia, proporcionando um lugar de fala, conexão e troca de experiências dessas mulheres. Acreditamos que o grupo vai fortalecer os laços e que as mulheres terão mais oportunidades de recomeçarem.”esclareceu Genilsa Silva, psicóloga do CREAS.
O grupo de acolhimento é formado somente por mulheres e representantes das instituições da rede de proteção. As integrantes devem se reunir quinzenalmente para decidir as ações que serão desencadeadas para atender as demandas.
“Vamos oferecer todos os serviços e apresentar a rede para elas, para que tenham condições de recomeçar suas vidas. Então, toda mulher que foi ou é agredida poderá ter esse acolhimento para mudar de vid e ainda aquelas que desejam se conectar ao grupo como parceiros.” enfatizou o coordenador do CREAS, Madson Cameli.