Por Assessoria de Comunicação
Os municípios de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima deverão ter um investimento de R$ 9 milhões para fortalecimento da agricultura familiar. Os recursos serão provenientes do Projeto Recuperando Paisagens Degradadas, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), que é financiado pela União Europeia.
Na manhã desta terça-feira (1⁰ de agosto), foi realizado um encontro de alinhamento para a implementação do projeto nos dois municípios. A reunião ocorreu na Prefeitura de Cruzeiro do Sul e contou com a presença de representantes do estado e do município.
Também esteve presente o chefe de cooperação da União Europeia, Stefane Agne que destacou a parceria com o IPAM e as prefeituras para a execução das atividades do projeto.
“Estamos começando esse projeto com o IPAM para a recuperação de áreas degradadas. Saio muito feliz dessa reunião por ver que temos uma parceria muito boa com a prefeitura, com a Embrapa e outras instituições do estado. É um excelente passo para a implementação desse projeto”, afirmou Agne.
Os municípios de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima serão os primeiros a receber os investimentos. Segundo o diretor de políticas públicas e divisão territorial do IPAM, Eugênio Pantoja, inicialmente, o projeto vai contemplar 200 famílias.
“O IPAM vai ser o executor, mas a coordenação geral vai ficar por conta de um conjunto de instituições que envolve a Prefeitura de Cruzeiro do Sul, a Prefeitura de Mâncio Lima, o Governo do Acre por meio de três instituições que são: a Secretaria de Agricultura, o Instituto de Mudanças Climáticas e a Companhia de Desenvolvimento Ambiental. O objetivo principal do projeto é fazer um processo de desenvolvimento econômico por meio da recuperação de áreas degradadas. É um projeto que vai desenvolver tanto a pecuária como a agricultura familiar”, garantiu Pantoja.
O prefeito em exercício, Henrique Afonso, considerou que a reunião foi produtiva e que acredita em novos caminhos para a agricultura do município a partir da execução do projeto.
“Foi uma reunião que trouxe muita esperança, principalmente no contexto que vivenciamos em toda Amazônia que precisamos buscar alternativas econômicas sem derrubar nossas florestas, sem queimar as nossas árvores. O aproveitamento das terras degradadas com novas tecnologias, com certeza dará um novo rumo para o desenvolvimento regional”, disse Henrique.