Cruzeiro do Sul, AC, 23 de novembro de 2024 17:23

Polícia Civil conclui laudo pericial de acidente que vitimou estagiária

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Haley Marcio e Delegado Odilon(Foto: Assessoria)
Haley Marcio e Delegado Odilon(Foto: Assessoria)

A Polícia Civil por meio do Departamento de Policia Técnico-Cientifica (DPTC) divulgou na manhã desta terça-feira, 03, o laudo pericial sobre as causas do acidente automobilístico que vitimou estagiaria e estudante de jornalismo da UFAC, Marina Oliveira, 23.

O laudo descartou causas viárias, veiculares e ambientais e apontou falha humana no acidente ocorrido no último dia 4 de abril. O resultado da perícia foi apresentado e apontou que o condutor do veículo, Wilke Ferreira Melo, 20 anos, perdeu o controle do carro que trafegava com quase o dobro da velocidade permitida na via.

O inquérito policial, presidido pelo delegado Odilon Vinhadelli, indiciou Wilke Ferreira Melo por homicídio culposo no trânsito, onde o processo concluso será enviado ao Tribunal de Justiça para apreciação e julgamento. “O laudo pericial veio embasar nosso trabalho dentro do inquérito. O próximo passo é enviarmos o processo ao poder judiciário que tomará as decisões sobre o fato”, destacou Vinhadelli.

Entender o caso

O acidente aconteceu na manhã do dia 04 de abril, na Avenida Antônio da Rocha Viana. O carro dirigido por Wilke trafegava em alta velocidade e, ao ultrapassar um ônibus pelo acostamento, o condutor perdeu o controle do veículo que colidiu contra o carro da estudante Marina, que trafegava em linha reta no sentido normal da pista. A estagiária da TV Acre ficou presa às ferragens e não resistiu ao impacto da batida, vindo a óbito no local do acidente.

O Laudo

De acordo o laudo pericial, o veículo tipo Fiesta, que era conduzido por Wilke, trafegava a 72,11 km/h no momento em que cruzou a pista e colidiu com o carro de Marina.

“O trecho em que ele trafegava era plano, retilíneo e de boa visibilidade. A velocidade de tráfego permitida no local é de 40km/h, o laudo mostrou cientificamente, sem sombra de duvidas, que a velocidade do veículo de Wilke era quase o dobro do que é a permitida na pista”, disse Haley Vilas Boas, diretor-geral do DPTC.

Por Sandro de Brito  Assessoria PC