Por Deylon Felix
A potencialidade da bioeconomia da Amazônia, com a discussão da necessidade de dar maior visibilidade da relevância dos ativos econômicos florestais que agregam a economia acreana e podem ser impulsionados, foi pauta do 1º Fórum de Bioeconomia da Amazônia, que ocorreu durante os dias 21, 22 e 23, no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Acre.
Com a presença de profissionais da área, autoridades estaduais, donos de startups, representantes de universidades locais, professores, produtores agrícolas, servidores públicos e palestrantes, o evento foi realizado pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) e da Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac), com apoio do gabinete do senador Alan Rick.
Para a diretora da Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac) e coordenadora do projeto, Mirla Miranda, a discussão principal, com a participação coletiva, em conjunto com o governo do Estado, a sociedade civil e o senado, busca gerar desenvolvimento e garantir a sustentabilidade da floresta, por meio da promoção inclusiva dos produtos da região, demonstrando também a preocupação em preservar a porção da floresta amazônica presente no Acre.
“Esse fórum é finalístico e deve ser permanente. Então aqui, nesses primeiros dias de evento, elaboramos os nossos compromissos, envolvendo todas as pessoas que participaram, e sempre estaremos em contato através dos e-mails, já pensando nos resultados que encontramos aqui e nas próximas ações que faremos para colocar em evidência e trazer benefícios para a população, por meio da nossa Bioeconomia”, destacou.
Com o final do evento, o titular da Secretaria de Estado da Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Assurbanipal Mesquita, destaca que será criado um grupo de trabalho vinculado à Casa Civil, visando o desenvolvimento das ações voltadas à bioeconomia e à biotecnologia, buscando, por meio de bens de marketing, a elaboração de um plano econômico. O compromisso busca conceber uma “zona franca de bioeconomia” para estimular, de forma responsável, a industrialização da Amazônia acreana.
“Podemos contar aqui com vários palestrantes, que têm muito carinho pela região amazônica e deixaram mensagens e várias orientações para os participantes. Ao final, conseguimos concretizar um grupo de trabalho, onde já estamos prospectando agendas para difundir a bioeconomia e os negócios do Acre, porque esse é um tema que pode ajudar muito a nossa população e trazer crescimento para o nosso estado. Nos resta agora a orientação do governador Gladson Cameli, que sempre tem nos apoiado”, esclareceu.