Cruzeiro do Sul, AC, 18 de abril de 2025 22:00

Parceria entre Estado e TJAC possibilita cumpridores de alternativas penais doarem sangue em prol da redução de pena

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Uma iniciativa do governo do Estado, por meio do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), representado pela Central Integrada de Alternativas Penais (Ciap), e da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), por intermédio do Hemonúcleo do Juruá, em parceria com o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), definiu, durante encontro realizado nesta segunda-feira, 7, em Cruzeiro do Sul, que a partir de agora cumpridores de alternativas penais poderão doar sangue voluntariamente, com possibilidade de conquista do benefício de redução de pena.

Política gera avanço ao sistema penitenciário da região. Foto: cedida

A ação inédita visa a promoção da ressocialização e a oferta de possibilidade aos cumpridores de colaborar positivamente com a sociedade, com participação em atividades de utilidade pública.

“A iniciativa vai colaborar para o aumento do estoque de bolsas de sangue na região, que é essencial para os atendimentos de urgência e emergência. A doação, além de ser um gesto solidário, é uma importante ferramenta de ressocialização, pois permite aos doadores a oportunidade de se reintegrarem à sociedade de maneira construtiva”, destacou a gerente administrativa do Hemonúcleo, Samma Maryssa, que estava acompanhada de Maria Margarene Borges, responsável pelo setor de Captação de Doares da unidade.

Medida foi estabelecida durante reunião, nesta segunda-feira, 7, em Cruzeiro do Sul. Foto: cedida

Nayana Neves, coordenadora local da Ciap, enfatiza o impacto positivo que a medida causará na sociedade. “Uma decisão que visa não apenas o fortalecimento do sistema de justiça do Acre, mas também a transformação de penas em oportunidades de recuperação e reintegração social. Um grande avanço, que beneficiará, além dos doadores, os pacientes que chegam nas unidades precisando de sangue”, frisou.

Também participaram da reunião a juíza de Direito da Vara de Proteção à Mulher e Execuções Penais, Marilene Zhu, e o defensor público Rodrigo Lobão.

Fonte agencia.ac.gov.br

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