A ideia é tornar a cidade mais bonita, arborizada e sombreada. Desde a primeira gestão do prefeito Marcus Alexandre, a secretaria de Meio Ambiente (SEMEIA) e a primeira-dama do município, a engenheira civil Gicélia Viana, desenvolvem e executam projetos de paisagismo em mais de 200 pontos da capital, como praças, parques, rotatórias, canteiros centrais e laterais, avenidas e ciclovias. Todas as novas praças, quadras e espaços públicos inaugurados pelo prefeito recebem o trabalho de paisagismo liderado por Gicélia de forma voluntária.
Atualmente o paisagismo é executado na rotatória da Estrada Dias Martins, que dá acesso à Uninorte. No local, além das flores, são plantadas nove palmeiras imperiais, cujas mudas foram produzidas no Viveiro Manoel Cavalcante, no Horto Florestal. As palmeiras, que têm cerca de quatro anos foram implantadas no local com quase 5 metros de altura. A coordenadora do Departamento de Espaços Públicos e Paisagismo da SEMEIA, bióloga Cleuza Rigamonte, explica que as espécies quando implantadas nos espaços públicos continuam o crescimento normalmente. Gicélia explica que, se fossem compradas já com esse porte, cada palmeira custaria cerca de R$ 5 mil.
O trabalho é ininterrupto. Depois da rotatória de acesso à Uninorte, a equipe da SEMEIA vai revitalizar as rotatórias do Aeroporto Plácido de Castro e da Corrente, no início da Via Chico Mendes, na entrada da cidade.
Além do plantio das flores e árvores, a SEMEIA poda, aduba e irriga as espécies nos espaços públicos. Manutenção, limpeza e poda são realizados a cada 20 dias e a irrigação é feita numa média de três vezes por semana dependendo da época do ano.
Gicélia Viana, a engenheira apaixonada por paisagismo, destaca que em alguns casos o paisagismo, além da beleza, garante aos espaços também o sombreamento, tão precioso no verão amazônico, com altas temperaturas. Cita o caso das ciclovias das avenidas Amadeo Barbosa e Valdomiro Lopes e Parque do Tucumã, onde foram plantadas árvores como a acácia, oiti e sombreiro, que alcançam alturas superiores a 3 metros. “Nesses locais queremos oferecer um espaço sombreado, onde o ciclista tenha um certo conforto”, explica Gicélia, destacando ainda que nas novas praças, foram plantados muitos ipês (de várias cores). “Os ipês ficam grande, garantem sombra e são muito belos em sua época de floração”.
Espécies adequadas
O colorido das flores torna os espaços mais agradáveis. A equipe da SEMEIA já experimentou diversas espécies de flores nos canteiros e demais espaços públicos e as mais resistentes aos extremos do verão e inverno amazônico são as minis alamandas (Amarela) e as icsórias (vermelha). “Elas resistem ao período de muita chuva e também ao tempo seco”, conta Cleuza.
Todas as espécies são produzidas no Viveiro Manoel Cavalcante, no Horto Florestal, onde existem atualmente 250 tipos de plantas. No local são produzidas 150 mil mudas por ano, o que garante plantas o ano inteiro e reduz os custos dos projetos de paisagismo.
É do viveiro que sai também a compostagem utilizada no plantio dos espaços públicos. A compostagem é feita com as folhas das árvores que caem no Horto Florestal. A compostagem é um processo de decomposição da matéria orgânica em húmus, que possui nutrientes.
Permuta por flores
A coordenadora do Departamento de Espaços Públicos e Paisagismo da SEMEIA, Cleuza Rigamonte, ressalta que um dos grandes problemas dos espaços públicos é a extração, retirada das flores dos espaços. Ela cita que caso as pessoas queiram plantas iguais aos que estão nos locais, podem procurar o Viveiro do Horto Florestal para fazer permutas por insumos e materiais de jardinagem. “É só nos procurar no Horto que temos uma lista com os insumos e itens que podem ser trocados por flores e o valor é bem mais baixo do que o praticado nos viveiros privados, por exemplo. Dessa forma, a pessoa ajuda nosso viveiro e os espaços públicos continuam floridos”.
Da Assessoria
Fotos: Marcos Vicentti/Asscom