Desde a gestão passada (2011-2014), o governo do Acre vem trabalhando alternativas que propiciem a consolidação de uma nova base econômica diversificada.
Um modelo fundamentado no fomento e desenvolvimento de cadeias produtivas, por meio de parceria público-privado-comunitária, envolvendo o governo, empresários e grandes, pequenos e médios produtores rurais.
Com o uso de alta tecnologia de forma sustentável, surgem novos e ousados projetos na suinocultura e piscicultura.
Outros programas como a mecanização agrícola e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) também fazem parte desse rol de atividades, nas quais o resultado é a consolidação de uma economia verde, que efetiva o surgimento de uma nova classe econômica rural.
Acre: o endereço do peixe e do suíno
Em 2012, foi inaugurada a primeira indústria de processamento de peixes do Acre: o Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia S/A.
Com um investimento superior a R$ 100 milhões, o local abriga um centro de alevinagem, um frigorífico e uma fábrica de processamento de ração.
Diariamente, há uma produção de 8.500 quilos de pescado, que, além de abastecerem o mercado interno, são fornecidos para outros estados brasileiros.
Assim como o peixe, o suíno também vem se consolidando na economia acreana. Na região do Alto Acre foi inaugurado em novembro o Dom Porquito – o mais moderno frigorífico de suínos do Brasil em uso de tecnologia, segundo a Associação Brasileira de Suinocultura.
A capacidade inicial de abate é de 280 animais por dia, com uma geração de 350 empregos diretos. No auge da produção, os números podem saltar para 700 suínos por dia e mil empregos diretos.
O PAA e a mecanização agrícola
Quando foi estabelecido pelo governo do Estado em 2011, o PAA alcançava apenas oito municípios. Mas agora a garantia de compra da produção famíliar dos produtores rurais chegou aos 22 municípios do Acre.
O governador Tião Viana fez o lançamento da edição 2015 do programa com uma perspectiva de movimentação de mais de R$ 25 milhões, beneficiando mais de 480 entidades e mais de dois mil agricultores.
Com a mecanização agrícola, o governo auxilia os produtores rurais familiares a ter condições de produzir sem fazer uso do fogo.
O maquinário cedido pelo governo auxilia na aradagem, gradeamento e nivelamento de áreas que irão receber o plantio de várias culturas.
O procedimento proporciona melhores condições de trabalho e uma produção ainda maior, sem prejudicar o meio ambiente.
Economia verde e inclusão social
E assim o Acre avança na consolidação de políticas públicas que lhe conferem pioneirismo no desenvolvimento sustentável. Um estado que executa projetos com base nas políticas socioambientais.
De acordo com os últimos dados lançados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), referentes ao período de julho de 2014 a agosto de 2015, o estado apresentou redução de 10% do desmatamento, indo na contramão dos outros estados amazônicos, que juntos aumentaram a perda de florestas em 16%.
O resultado é o reflexo de uma política continuada que nos últimos dez anos reduziu em 62% o desmatamento, ao mesmo tempo em que prepara novos projetos na economia e promove a inclusão social. É a consolidação de um novo cenário econômico para o homem da cidade e do campo.