Subiu para 233 o número de mortos após terremoto de magnitude 7,8 na escala Richter registrado na costa do Equador, em uma região próxima à cidade de Muisne, no noroeste do país, neste sábado (16). A informação é do presidente do Equador, Rafael Correa, em sua conta no Twitter.
O terremoto, o mais forte ocorrido no país desde 1979, foi registrado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla original).
A presidência do Equador informou ainda que o governo disponibilizou 3 mil cestas básicas, 7,6 mil colchões e cobertores, 10 mil garrafas de água às famílias afetadas.
Segundo o vice-presidente, Jorge Glas, há 241 médicos e paramédicos membros da Cruz Vermelha trabalhando no atendimento às vítimas. “Estamos organizando os esforços de resgate em lugares diferentes por causa da emergência. É importante manter a calma neste momento. Força, nos levantaremos desta”, disse Glass, em entrevista coletiva de imprensa concedida por volta das 8h do horário de Brasília e 6h do horário local.
Glas também afirmou que 4.600 policiais e 10 mil membros das forças armadas foram mobilizados e US$ 300 milhões (mais de um R$ 1 bilhão) foram destinados para a emergência.
O governo equatoriano decretou estado de emergência “para manter a ordem” nas províncias de Esmeraldas, Lor Ríos, Manabí, Santa Elena, Guayas e Santo Domingo.
O Centro de Alerta de Tsunamis Pacífico afirma que grande parte da possibilidade de tsunamis em um raio de 300 quilômetros do epicentro já passou.
A Reuters afirma que partes da capital Quito, a 173 quilômetros da região atingida, ficaram sem energia elétrica por alguns momentos.
O presidente do Equador, Rafael Correa, publicou em sua conta no Twitter que as autoridades estão avaliando os danos. Ele está em visita a Roma, na Itália, mas retorna neste domingo (17) ao país.
Correa avisa que não há evidências de tsunamis, mas recomenda manter distância de áreas costeiras.
De acordo com o jornal equatoriano “El universo”, o tremor foi sentido por cerca de 50 segundos.
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Do G1, em São Paulo