Por: Neide Santos
O jornalista Nelson Liano Júnior lançou na noite desta quarta-feira, 23, no Afa Jardim, em Rio Branco, o livro “Intuição: despertando a mediunidade para alcançar novos estados de consciência”, pela Editora Jardim dos Livros, com o apoio da Fundação de Cultura Estadual Elias Mansour.
Na atmosfera que a obra propõe, o evento de lançamento contou com representantes de diversas linhagens espirituais, abordando os temas da intuição e mediunidade, segundo as perspectivas das tradições.
Entre as personalidades do segmento espiritual que participaram do evento estava a mãe de santo da umbanda Marajoana de Xangô; o pai de santo de candomblé Germano Marino; Cosmo de Souza, do Daime do Alto Santo; o xamã Gesileu Ninawa e Glorinha Mota, filha do Padrinho Sebastião Mota.
Também estiveram presentes representantes do catolicismo, do espiritismo kardecista, da União do Vegetal e dos evangélicos.
Momentos de destaque no lançamento do livro de Nelson Liano foram as apresentações musicais com instrumentistas e cantoras mostrando pontos, hinos, chamadas, rezos e mantras. A cantora Natália Guantó apresentou cantos de variadas tradições indígenas acreanas.
“Satisfatório esse encontro com algumas lideranças das principais tradições espiritualistas do Acre. A ideia é mostrar que temas como meditação, mediunidade e intuição não pertencem a uma religião, mas a todas”, comemorou o autor, acrescentando que trata-se de instrumentos importantes para o autoconhecimento, que é um caminho universal para todos que desejam conhecer os mistérios da existência.
Quanto ao novo livro, Nelson conta que é o resultado de muitos anos de experiências espirituais nos mais diversos caminhos. “Além de discorrer sobre intuição e mediunidade, segundo diversas escrituras sagradas e os ensinamentos de muitos mestres com quem convivi, vou contando sobre as minhas peregrinações e os trabalhos espirituais de que participei”, relembra.
O autor explica que são décadas buscando o autoconhecimento, nessa jornada em que esteve em muitos países, como a Índia, a Espanha, no Caminho de Santiago, e vários outros lugares da Europa e do Oriente.
“Vivendo no Acre tive a oportunidade de conhecer um pouco da cultura espiritual de muitas etnias indígenas. E também tive vivências importantes no Santo Daime, União do Vegetal e Barquinha,” resume o escritor.
Fonte agencia.ac.gov.br