A presidente da executiva municipal do Partido Progressista (PP), em Mâncio Lima, Silene Siqueira, esteve presente no ato de filiação do prefeito Isaac Lima, que ocorreu no Balnério Betânia.
Após ouvir Gladson e Isaac, Silene defendeu um discurso de união entre o grupo político de Isaac e o grupo do PP. Nas duas últimas eleições municipais Silene e Isaac Lima foram rivais na disputa eleitoral.
A rivalidade só acabou após uma intervenção do governador Gladson Cameli, que sempre defendeu a união dos grupos.
Na manhã desta quarta-feira, 5, a Executiva do PP recebeu com festa o prefeito Isaac Lima. O ato aconteceu na Câmara Municipal e contou com boa parte dos membros da atual executiva progressista.
Isaac, que já não é mais filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) se filiou hoje ao Progressitas, na presença do governador Gladson Cameli, em um evento no balneário Betânia.
Isaac levará consigo a maioria dos secretários e vereadores do PT, e assim esvazia o partido em Mâncio Lima, frustando os planos do irmão Jonas Lima, que se apossou da sigla e anunciou recentemente que PT e PC do B lançarão candidatura a prefeito, em 2024.
Resta agora saber qual nome Isaac irá escolher para sucedê-lo. Ele tem à disposição o secretário de finanças, José Alberto (Tó), vereador Renan Costa, a vice Ângela Valente e o empresário Zé Luiz.
Com a fusão do grupo do Isaac com o grupo da Silene fica difícil prever um cenário em que o próximo prefeito não seja do Progressista. Além de o grupo reunir toda a máquina da prefeitura e do estado, traz ainda o apoio de deputados federais, deputados estaduais e a maioria dos vereadores de Mâncio Lima. A ideia de reunir o grupo partiu do próprio governador Gladson Cameli, estrategista político nato e pé quente na política.
É natural que o grupo da Silene se juntasse ao grupo de Isaac em vez de se aliar ao MDB. Nas eleições de 2020, o MDB fez de tudo para tirar Silene da disputa e ceivou sua candidatura antes mesmo do dia da eleição. Se tivesse sido mais inteligente, o grupo do MDB teria deixado o processo eleitoral correr naturalmente, e em caso de vitória dela, acionariam a justiça eleitoral e o 2º colocado assumiria a prefeitura.
Quem conhece a história de Silene Siqueira e esteve na linha de frente de sua campanha sabe que ela jamais agiu de má-fé com seus eleitores. Ela usou todos os recursos oferecidos pela Justiça para manter a candidatura dela e da filha até o último grau de jurisdição. Não houve nenhum acordo com o grupo de Isaac para evitar que o MDB chegasse ao poder.
Fonte manciolimaemfoco.com.br