Por Miguel França
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete), lançou neste domingo, 30, a programação da Oca Indígena, na Expoacre 2023.
O espaço, localizado no Caminhos da Sustentabilidade, além do artesanato indígena de diversas etnias presentes no estado do Acre, expõe pintura corporal, apresentações musicais e imersão nos festivais indígenas por meio de óculos virtual.
O espaço é uma parceria da Sete com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Políticas Públicas (Semapi), o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e a Secretaria Extraordinária de Povos Indígenas (Sepi).
O titular da Sete, Marcelo Messias, ressaltou a importância do etnoturismo para o estado, a exemplo principalmente dos festivais Vete Noke Koî e o Atsa Puyanawa. Dessa forma, o objetivo da Oca Indígena é trazer a cultura dos povos tradicionais para Rio Branco.
“Se alguém estiver visitando o parque e não estiver no horário de uma apresentação, poderá vivenciar tudo por meio dos óculos 3D. Trouxemos para vivenciar não só os festivais indígenas, mas também nossos pontos turísticos como o Rio Croa e a Serra do Divisor”, informou o secretário.
A secretária de Povos Indígenas, Francisca Arara, se orgulha da existência de um espaço que apresenta a cultura de 34 terras indígenas e 204 aldeias.
“Em meio a tanta diversidade de produção, agricultura, de vários estandes, ter a nossa Oca, apresentando nossa riqueza é muito gratificante. Entender que, no estado do Acre, tem povos diferentes, com conhecimentos que podem contribuir muito com as políticas de meio ambiente, gestão territorial e conhecimentos tradicionais”, ressaltou a secretária.
Assistindo a uma das apresentações musicais da etnia Huni Kuin, que inaugurou a Oca Indígena, estava o servidor público Tadeu Graña que, acompanhado da família, estava encantado com as performances. “Já tive contato com eles no hospital em que trabalho. É muito importante a valorização dos povos indígenas”, expressou.