Março é considerado o “Mês da Mulher”, marcado por reflexão, debates, comemorações e luta por equidade e direitos. Na manhã desta terça-feira, 26, mulheres de diversos segmentos e instituições se reuniram no auditório do Tribunal de Justiça para discutir a importância de ocupar espaços em ambientes públicos e estruturas políticas. O evento foi realizado pelo Movimento Mulheres Municipalistas (MMM), com apoio da Associação de Municípios do Acre (AMAC) e da Prefeitura de Rio Branco.
A Roda de Conversa contou com presença da professora Dalva Christofoletti, presidente do Centro de Estudos e Apoio aos Municípios e Empresas (CEAME) e da Associação Brasileira de Mulheres de Ação Política e Social (ABRAMAPOS), da procuradora de Justiça, Patrícia Rêgo, pró-reitora de graduação da UFAC, professora Ednaceli Damasceno e de Lidianne Cabral, gerente do Departamento de Políticas para Mulheres da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos – SASDH, representando a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri.


Ocupando espaços de poder
De acordo com Christofoletti, “lamentavelmente temos 649 prefeitas um universo de 5.568 prefeitos”. Atualmente, há apenas duas mulheres no comando de capitais brasileiras: Teresa Surita, em Boa Vista – Roraima e a prefeita da capital acreana, Socorro Neri, que está em Brasília onde participa da 75ª Plenária da Frente Nacional de Prefeitos.
As mulheres estão diariamente lutando por direitos e ao unir forças fortalecem o movimento feminino, a união em defesa do bem comum e ocupação do espaço democrático.
“Não somos apenas anfitriãs, somos parceiras, companheiras nessa luta por igualdade, por equidade. O debate é um caminho para fortalecer as nossas lutas também”, ponderou Lidianne Cabral.
Para procuradora de Justiça, Patrícia Rêgo, “precisamos trazer luz sobre esses assuntos, debater, porquê o poder da mudança é nossa, a mudança vem das mulheres que ocupam espaços dentro do lar, espaços nas instituições, nos ambientes públicos”.
Também participaram do evento a vice-prefeita de Xapuri, Maria Morais, a secretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Núbia Musis, representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) e Defensoria Pública.
Por: Jahnnyne Lima da Assessoria