Cruzeiro do Sul, AC, 28 de novembro de 2024 08:31

Mortes violentas continuam em queda no Acre

Compartilhe

O Acre continua apresentando redução no número de homicídios saindo da segunda colocação para a nona, no ranking dos estados com maior índice de mortes violentas do país. É o que mostram as informações levantadas pela ferramenta criada pelo site de notícias G1, para o acompanhamento de crimes contra a vida nos 26 estados e o Distrito Federal. Os dados divulgados na quarta-feira,12, comparam o primeiro quadrimestre de 2019 ao mesmo período do ano passado.

Em 2019, no mês de janeiro, foram registradas 32 mortes violentas. Já em fevereiro foram 29, em março 25 casos e em abril, 22. No mês de janeiro do ano passado foram relatados 51 homicídios, em fevereiro 30, março 29 e no mês de abril 34 mortes violentas.

Segundo especialistas, em uma análise do cenário atual, as reduções são resultados de um conjunto de ações e medidas implantadas pelo Estado nos últimos anos e que vem surtindo efeito como a implantação de delegacias especializadas para investigações de crimes contra a vida, implantação de regimes mais duros e revistas diárias nos presídios, operações e cumprimentos de mandados tirando de circulação armas de fogo e criminosos em conflito com a lei.

A queda do número de mortes violentas em todo o Brasil foi de 23%. O Acre está com média superior à média nacional, com 25% no índice de reduções. Para o secretário de Estado e Justiça da Segurança Pública, coronel Paulo Cezar, a redução dos números no Acre, reflete as ações desencadeadas desde o início da gestão.

“Esses números não refletem apenas a utilização do policiamento ostensivo que reforçamos nesses meses, mas também as medidas adotadas nos presídios no interior do estado, onde houve expressiva redução de crimes”, disse o coronel, acrescentando que toda semana o Sistema Integrado se reúne para debater as estratégias tomando as decisões de forma compartilhada. “As ações que carecem de apoio mútuo são definidas de forma mais célere, resultando na maior presença policial nas ruas”, destacou.
 Por: Lilia Camargo