O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realiza no período de 13 a 18 deste mês, em todo o Brasil, a Semana do Microempreendedor Individual, com o objetivo de formalizar microempresas. Em Cruzeiro do Sul, a tenda do atendimento foi montada no coreto da Praça da Integração. Segundo Francimir França, analista técnico do Sebrae, a semana deve fechar com mais de 200 atendimentos.
Microempreendedores beneficiados pelas ações da Secretaria de Estado de Pequenos Negócios (SEPN) foram mobilizados pelo escritório no município e compareceram ao local visando a formalização e o acesso ao crédito, existentes em instituições como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia.
A costureira Margarida Xavier da Silva há quatro anos fez o curso de costureira oferecido pela SEPN e recebeu para trabalhar uma máquina reta. Desde então ela vem trabalhando em casa fazendo todo tipo de roupas, tem muitos clientes e comenta que o curso que fez foi muito significativo em sua vida. Agora ela está montando um ateliê com uma colega que tem uma máquina galoneira e busca a formalização. As duas costureiras pretendem obter financiamento para comprar uma máquina overlock e encomendar tecidos, que, segundo Margarida, são muito caros em Cruzeiro do Sul.
É grátis
O microempreendedor, segundo o analista do Sebrae, é aquele pequeno empresário que trabalha por conta própria e tem rendimento bruto anual de até R$ 60 mil. “Esses pequenos negócios hoje podem se formalizar, abrir sua pequena empresa e se legalizar gratuitamente”, explica.
Ele informa que no Brasil existem aproximadamente cinco milhões de microempreendedores individuais. No Acre esse número é de aproximadamente 12 mil e em Cruzeiro do Sul, 1.300.
Desde o dia 13 estão sendo realizadas no espaço da feira palestras e capacitações com participação das instituições bancárias e apoio do Corpo de Bombeiros Militar.
As linhas de crédito para o microempreendedor individual são basicamente duas: o Microcrédito Produtivo Orientado (MPO), gerido pelo BB e pela Caixa, e o FNO (Fundo Constitucional do Norte), gerido pelo Banco da Amazônia.
