Cruzeiro do Sul, AC, 24 de novembro de 2024 03:03

Mesmo com a pandemia, Estado realiza mais de 900 atendimentos via TFD

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Driblando as dificuldades que foram impostas pela pandemia do novo coronavírus, a equipe do Complexo Regulador, no qual se localiza o setor de Tratamento Fora do Domicílio (TFD), da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), conseguiu atender 944 pessoas que precisaram do serviço nestes quase cinco meses desde o início da epidemia no Acre.

Estado garante cobertura completa para pacientes atendidos pelo TFD Foto: Junior Aguiar

Os empecilhos surgiam a todo momento. Devido aos protocolos adotados por estados e municípios em razão da pandemia, muitas unidades não atendiam os pacientes. Mesmo assim, a equipe do Complexo insistia até conseguir uma unidade que os atendessem. A prioridade são as urgências e emergências, ou seja, os casos que não podem esperar muito tempo.

Para fora do estado, em voo comercial, foram atendidos 455 pacientes. Também foram realizados 153 atendimentos aeromédicos intermunicipais , que são aqueles que precisam da presença do médico e enfermeiro na aeronave e, ainda, 131 voos simples entre regionais.

Os casos oncológicos foram priorizados em razão da gravidade da doença, não podendo ficar desassistidos. Estes foram encaminhados a Porto Velho, em Rondônia. Assim, realizou-se 67 viagens, de ônibus e avião a esta cidade, e ainda, a Sesacre contou com o apoio do ônibus do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), que assistiu 138 pacientes.

“Os atendimentos não pararam, mesmo que reduzidos porque alguns centros de referência suspenderam os atendimentos por causa da pandemia, então o Estado trabalhou principalmente os casos oncológicos, e insistimos para eles fossem atendidos”, enfatizou a gerente de Assistência do Complexo Regulador da Sesacre, Pedrine Penha.

A estratégia foi a adaptação para conseguir auxiliar os pacientes que precisavam ser atendidos rapidamente. “Tivemos que nos adaptar e fazer testes rápidos e avaliações como o médico da Regulação para, assim, encaminhar o paciente a outra cidade”, explicou Pedrine Penha.