O número de pessoas presas pelas forças de segurança investigadas por envolvimento com os atentados na capital do Acre subiu para treze. No final da tarde desta quarta-feira, 7, a polícia apresentou Quendianderson Souza Ferreira, de 20 anos, e seu cúmplice Franciley Fernades da Silva, de 22 anos, o Cocó.
Segundo a polícia, os dois em uma motocicleta preta, e em posse de arma de fogo, efetuaram disparos contra um batalhão da Polícia Militar. Minutos depois a dupla também disparou contra uma policial civil que estava de plantão na delegacia da 5ª Regional, localizada no bairro Adalberto Sena.
“Hoje durante a coletiva, nós falávamos que novas prisões iriam acontecer e, desde ontem após efetuarem disparos contra a fachada do 5º Batalhão, na região alta da cidade e depois contra uma policial civil na Delegacia da 5ª Regional, onde foi estilhaçado, inclusive um vidro, os policiais passaram a fazer buscas pelas características físicas dos suspeitos, e da motocicleta utilizada. Próximo ao momento do almoço os dois acabaram presos e apresentados na Delegacia de Flagrantes, para as medidas legais”, observa o delegado Alcino Júnior.
Os investigados, depois que efetuaram os disparos, fugiram do local. De imediato as polícias Civil e Militar iniciaram uma varredura na região. Horas depois, alcançaram Franciley da Silva, na residência de familiares no bairro Defesa Civil. Posteriormente prenderam também Quenianderson Souza Ferreira, que seria o piloto da motocicleta. Os dois foram reconhecidos por testemunhas.
A moto usada para afrontar o sistema de segurança foi apreendida e recolhida ao pátio da Delegacia de Flagrantes, onde o delegado Rodrigo Noll, elaborou o procedimento. A polícia indiciou os dois por terrorismo, tentativa de homicídio contra policial e quadrilha armada.
Pelo que foi possível apurar no meio policial, Franciley responde por homicídio, ameaça, receptação e pelo menos cinco roubos qualificados. Já Quenianderson Souza Ferreira tem passagem por posse de droga para consumo, violação de domicílio e furto qualificado.
Por Pedro Paulo