Cruzeiro do Sul, AC, 24 de novembro de 2024 06:42

Iteracre participa de encontro sobre desburocratização da regularização fundiária na Amazônia Legal no Conselho Nacional de Justiça

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Reafirmando o modelo de gestão que vem sendo adotado pelo governo do Estado, o Instituto de Terras do Acre (Iteracre) participou, na terça-feira, 11, de discussões e encaminhamentos sobre a desburocratização da regularização fundiária na Amazônia Legal no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília.

No cumprimento da agenda, o presidente do Iteracre, Romário Costa, reuniu-se com a juíza auxiliar do CNJ, Liz de Andrade, e o presidente do Operador Nacional do Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis (ONR), Juan Pablo Correa.

Presidente do Iteracre participa de reunião no Conselho Nacional de Justiça sobre adoção de medidas que agilizem processos de regularização fundiária na Amazônia Legal. Foto: cedida

Também integrou a mesa a presidente da Associação dos Notários e Registradores do Pará (Anoreg/PA), Moema Belluzzo. Foram discutidas e encaminhadas propostas para a criação de um grupo de trabalho permanente com órgãos estaduais (Anoreg/ONR) e o Fórum dos Corregedores da Amazônia, visando acelerar os processos de regularização fundiária nos estados da Amazônia Legal, com resultados a serem apresentados na 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém (PA), em novembro de 2025.

O presidente do Iteracre, com os demais presidentes dos institutos terras da Amazônia, defenderam pontos como a necessidade de padronização nacional de procedimentos e uniformização dos documentos necessários, permitindo o acesso ao registro dos títulos de terras. Também foi apontada a urgência de promover maior integração de dados entre órgãos que tratam questão da terra, com cartórios de registro de imóveis e com o CNJ.

Outro ponto levantado foi a gratuidade de registros de títulos de terras de áreas urbanas, expedidos em áreas de interesse social e rurais, expedidos em favor da agricultura familiar, territórios quilombolas e áreas extrativistas da Amazônia, como é o caso da população ribeirinha do Acre.

Fonte agencia.ac.gov.br