Agricultores familiares da região já podem acessar os recursos do Plano Safra 2016/2017 do Banco da Amazônia. A instituição tem disponível para o período R$ 600 milhões, recursos destinados a projetos agrícolas do Norte do país. Ao longo dos anos, o setor tem recebido investimentos consideráveis do Governo Federal e, com a chegada do mês de julho, o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário lançou mais um Plano Safra da Agricultura Familiar. Para todo o país, a versão 2016/2017 do Plano prevê investimentos na ordem de R$ 30 bilhões, no período que vai de 1º de julho de 2016 a 30 de junho de 2017.
Estratégica para a produção de alimentos e segurança alimentar dos brasileiros que residem no campo e na cidade, a agricultura familiar foi fundamental para retirar o Brasil do mapa da fome, fato reconhecido desde 2014 pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
“O Plano Safra 2016/2017 chega para reafirmar esse compromisso do governo, essa conquista histórica. Entre outros motivos, só foi possível a saída do mapa da fome porque ampliou-se a produção de alimentos saudáveis, especialmente os de sistemas de produção de base agroecológica, garantiu-se crédito mais barato para os produtores e ampliou-se a oferta de políticas para a juventude rural na agricultura familiar”, explica Cristina Ferreira Lopes, gerente de Microfinanças e Agricultura Familiar do Banco da Amazônia.
A cada ano, os recursos disponíveis no Plano Safra têm possibilitado ao agricultor familiar condições para dar robustez a seus negócios, especialmente na infraestrutura das propriedades, na ampliação, diversificação, comercialização e no aumento da produção de alimentos. Os investimentos possibilitam, ainda, a dinamização da economia local, gerando emprego e renda e estimulando a fixação do homem no campo.
Valor investido na agricultura familiar
Nas últimas cinco safras (2011/2012 a 2015/2016), o Banco da Amazônia aplicou R$ 3,32 bilhões na Amazônia, em 167.951 mil contratos. Somente no Plano Safra 2015/2016, foram carreados R$ 548,6 milhões em recursos até o mês de junho passado, em 18.973 mil contratos. Do total dessa safra, R$ 56,3 milhões foram investidos no Acre.
Os recursos do Plano Safra, via Pronaf, tem ampliado o acesso ao crédito de jovens, mulheres, comunidades tradicionais, além de promover o fortalecimento de cooperativas e associações. O programa possui taxas de juros bastante atrativas, além de conceder bônus de adimplência para algumas linhas de financiamento. Mais informações sobre o Plano Safra e Pronaf podem ser obtidas no site www.bancoamazonia.com.br.
Workshop discute aplicação de recursos rurais no Acre
A Superintendência Regional do Banco da Amazônia no Acre promoveu na última semana, no auditório do Palácio do Comércio, o workshop de Fluxos de Projetos de Fomentos Rurais, com a participação de representantes de instituições e órgãos parceiros do banco, como a Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária (SEAP), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf).
Durante o evento, os participantes tomaram conhecimento das ações do banco para aplicação de recursos no setor rural por meio do Plano Safra 2016/2017, além das instruções necessárias à elaboração de projetos de fomento para obtenção dos recursos, via Pronaf ou demais linhas de financiamento do agronegócio.
“Nossa atuação é pautada em relacionamento e eventos como esse contribuem para qualificar o processo, pois ganha-se celeridade nos trâmites e, assim, melhor atendemos quem demanda pelos créditos”, ressaltou André Vargas, superintendente regional do Banco da Amazônia no Acre.
Os interessados em obter financiamentos do Pronaf ou das demais linhas de financiamentos do agronegócio devem procurar uma das agências do Banco da Amazônia, que serão orientados sobre a forma de acesso aos recursos. “O primeiro contato é na agência, mas depois o cliente é encaminhado a unidades de assistência técnica, que auxiliam na elaboração e assessoria técnica dos projetos, que são acompanhados em cada etapa”, informa Jhennyfer Bezerra, coordenadora de análises do Banco da Amazônia.
Por Raylanderson Frota