Por Andreia Nobre
Representantes de diversas instituições se reuniram nesta quinta-feira, 9, na sede do Ministério Público do Acre (MPAC), em Rio Branco, para discutirem o protocolo de segurança a ser adotado durante o Carnaval da Família.
Segundo a promotora Patrícia Rêgo, o MPAC está preocupado com a segurança das mulheres, crianças e adolescentes, além dos crimes de intolerância durante a festa.
“Precisamos garantir que os nossos foliões possam se divertir em segurança. O Acre é o lugar mais perigoso para a mulher viver e, por isso, precisamos trabalhar um protocolo de atenção prioritária a essas vítimas”, ressaltou Patrícia.
Segundo Dudé Lima, organizador do Carnaval da Família, várias ações de segurança serão adotadas.
“Iremos fechar a área do evento, as pessoas serão revistadas ao entrar, teremos 250 seguranças privados, a presença da Polícia Militar, delegacia da Polícia Civil e 20 câmeras de segurança instaladas em diversos pontos do evento”, informou Dudé.
Segundo o diretor-presidente da Fundação Garibaldi Brasil, Pedro Aragão, as crianças só poderão entrar no local do evento acompanhadas dos pais. “Logo na entrada, as crianças receberão uma pulseira de identificação onde será inserido o nome e o contato dos pais”, informou Pedro.
A comunicação do governo do Acre, Ministério Público e Prefeitura de Rio Branco irão se reunir esta semana para alinharem as campanhas educativas e de prevenção que serão veiculadas nas mídias.
Ao final da reunião, foi decidido que a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública irá encaminhar ao MPAC os protocolos de atendimentos às vítimas de crimes sexuais, atendimento aos menores de idade e crimes de intolerância.
Estiveram presentes na reunião representantes do MPAC, Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), Fundação Garibaldi Brasil (FGB), Fundação Elias Mansour (FEM), Polícia Militar (PM/AC), Polícia Civil (PC), Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e Secretaria de Governo (Segov).