Por Danna Anute
Arte e trabalho em marcenaria. Com uma exposição de peças de madeira, o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen-AC) reúne artesanatos produzidos por pessoas privadas de liberdade que buscam novas perspectivas de vida. As peças atraem o público da Expoacre, em Rio Branco, pela beleza, praticidade, preço e acabamento.
Entre os produtos de madeira, móveis, barcos, carrinhos, mesas, tábua de churrasco, porta-facas, objetos de decoração e outros. Acomodando-se numa cadeira exposta no estande o Iapen, Iolene Gomes aprovou: “É confortável, o material é bom e tem um design sofisticado”. E ainda destacou a natureza da iniciativa do governo: “Essas pessoas estão tendo a oportunidade de voltar ao mercado de trabalho, o recomeço é bom, e esse trabalho é sensacional”.
Acompanhando as vendas no estande, a servidora do Polo Moveleiro Macela Gomes relatou: “As pessoas estão procurando os produtos, e muitas já encomendaram móveis que servem para comércio e residências. Já são mais de 50 peças vendidas, com um valor abaixo do mercado”.
A chefe da Reintegração Social do Iapen, Liliane Moura, relata que a atividade reduz a pena das pessoas em ressocialização. E acrescenta: “Temos marcenarias em várias unidades prisionais, e a matéria-prima utilizada vem de madeira ilegal apreendida e doada por instituições”.
Os recursos provenientes da venda dos produtos são investidos em reformas e ajustes nas unidades penitenciárias .