Por Janine Brasil
Com o foco na produção e restauração agroflorestal, o governo do Acre, por meio das secretarias de Meio Ambiente (Sema) e de Agricultura (Seagri), recebeu entre os dias 27 e 28 de setembro representantes do Banco Mundial para oportunizar investimentos e fomentar propostas de projetos agroflorestais.
A comitiva do Banco Mundial, composta pelo líder sênior de Recursos Naturais e Meio Ambiente no Brasil, Werner Kornex; a economista agrícola sênior, Marie Paviot; e o especialista sênior em Aquisições, Danilo Carvalho foi recebida por representantes da Sema, nesta quinta, 28, e da Seagri, ainda na quarta, 27.
Na oportunidade, a comitiva participou de uma atividade de campo e foi até a Floresta Estadual do Antimary (FEA), no município do Bujari, para se reunir com o presidente da Associação das Atividades Extrativistas e do Manejo Florestal e conhecer o potencial regional para o manejo florestal sustentável e a restauração agroflorestal. A agenda encerrou no Centro Integrado de Geoprocessamento e monitoramento Ambiental (Cigma), da Sema, onde conheceram o trabalho desenvolvido e os projetos em execução.
“Estamos aqui de visita para uma missão onde identificaremos alguns pontos para uma possível parceria. O Banco Mundial já vem apoiando o Acre por muitos anos em vários projetos e programas. Agora olhamos para um apoio integrado nas áreas de agricultura e bioeconomia, de apoio para manejo de recursos naturais, analisando alguns pontos de entrada para vermos como podemos apoiar, e o que nos foi apresentado aqui foi muito produtivo”, disse Kornex.
O diretor de Meio Ambiente da Sema, André Pellicciotti, apresentou os projetos realizados pela secretaria, os avanços que o estado teve em termos de monitoramento e redução das taxas de desmatamento e queimadas, do manejo florestal e dos projetos de fomento na restauração produtiva agroflorestal das áreas de Reserva Legal.
“Apresentamos os projetos relacionados às cadeias produtivas e à produção sustentável agroextrativista, para que eles possam analisar e avaliar uma prospecção em investimento focada na bioeconomia regional. Foi uma agenda importante, no sentido de estabelecermos futuras parcerias e apoio do Banco Mundial para a Agricultura e o Meio Ambiente do Acre”, destacou Pellicciotti.
O representante do Banco Mundial ressaltou ainda o trabalho apresentado no centro integrado: “O Cigma atua de uma forma muito boa, harmonizando os dados de vários órgãos e divulgando essas análises de maneira coerente, tanto para os setores que atuam na agenda ambiental, como para a população em geral”.
Fonte agencia.ac.gov.br