Governo promove formação para adaptação curricular e ensino colaborativo na Educação Especial

Por Clícia Araújo

A Secretaria de Estado de Educação e Cultura do Acre (SEE) realiza formação sobre adaptação curricular e ensino colaborativo no contexto da Educação Especial. O curso está sendo realizado nesta quinta-feira, 1º, na Escola José Ribamar Batista (Ejorb), em Rio Branco, reunindo professores regentes do ensino fundamental, anos finais.

A iniciativa é organizada por meio da parceria dos departamentos de Ensino Fundamental e Educação Especial e conta com a participação de a cerca de 950 professores, distribuídos em 12 salas de aula e no auditório da escola, abrangendo os dois turnos.

A formação é parte da 2ª Jornada Pedagógica do Ensino Fundamental, um momento estratégico para o replanejamento do 2º semestre letivo. Durante a jornada, está sendo abordado o projeto Acre em Foco, que inclui atividades sobre a geografia e a história do estado, além de gêneros textuais com autores locais, refletindo a realidade acreana.

“Nossos professores têm muita dificuldade de adaptar o material para os alunos com necessidades especiais e o Ensino Especial veio dar uma contribuição à nossa formação. Em dois dias, foi discutido o Acre em Foco e hoje é com a Educação Especial”, afirmou Maria das Dores Melo, chefe da Divisão de Ensino Fundamental, Anos Finais.

O objetivo é unificar saberes, integrando professores da Educação Especial com regentes de todos os componentes curriculares do ensino fundamental, anos finais.

“O professor necessita ser atualizado e aprender mais. Estamos sempre aprendendo e este é o momento de aprendizado, de troca de informações, técnicas e dinâmicas, para que nos tornemos professores melhores, o ensino cada vez melhor e o nosso aluno seja cada vez mais protagonista do seu próprio ensino”, destacou o professor Thiago Rocha.

A Educação Especial permeia todas as etapas, níveis e modalidades de ensino, estando presente em todo o contexto educacional, desde o 1º ano do Ensino Fundamental até a Educação de Jovens e Adultos (EJA), Ensino Médio, Educação Indígena e Educação do Campo.

“O professor regente precisava desse momento para se ver no processo e ver qual que é o papel de cada um, para que a gente tenha sucesso na inclusão dos alunos”, esclareceu Hadhianne Peres, chefe do Departamento de Educação Especial.

Fonte agencia.ac.gov.br