Uma reunião realizada nesta quinta-feira, 21, serviu como início do planejamento pelo governo do Estado de como irá funcionar o sistema de assistência técnica rural para os produtores de todo o Acre a partir deste ano.
No encontro realizado na Secretaria de Produção e Agronegócio (Sepa) entre representantes do governo e empresas privadas de técnicos agrônomos para a assistência, o secretário Paulo Wadt destacou que durante a gestão do governador Gladson Cameli uma nova postura será tomada, começando a trabalhar a licença técnica entre o público e o privado para que seja possível aumentar o atendimento aos produtores, principalmente os pequenos.
Esse é apenas o início da negociação com o setor de projetistas rurais e a expectativa é trabalhar junto com eles nos bancos de fomento ao crédito no agronegócio para agilizar todos os processos.
“Queremos construir uma nova parceria, atingir um resultado caminhando juntos, porque o agronegócio é um dos carros chefes desse governo, dando oportunidades maiores principalmente aos pequenos produtores, para que eles tenham mais chances de conseguir crédito e tenham mais assistência a disposição”, destaca Paulo Wadt.
Vale lembrar que a assistência técnica rural é a orientação aos produtores rurais e criadores dos segmentos sociais vinculados à exploração do agronegócio em técnicas de planejamento e manejo dos cultivos e beneficiamento da produção, visando dinamizar a produção sustentável dos sistemas agrícolas nas unidades produtivas, o que inclui principalmente a organização de projetos para alcançar estes resultados.
A expectativa do governo do Estado é melhorar o acesso desses produtores ao crédito rural, principalmente em instituições de fomento, como o Banco da Amazônia, que recentemente anunciou R$ 696 milhões destinados ao incremento das áreas produtivas no Acre.
Os representantes das empresas de assistência técnica rural esperam que com o novo governo tenham uma maior abertura para a negociação do controle de qualidade dos projetos e das taxas projetistas para que os pequenos produtores possam ser mais beneficiados.
Por: Samuel Bryan