Quando, no primeiro mandato do governador Tião Viana, foi iniciado o Programa Ruas do Povo, a meta para Mâncio Lima era ambiciosa: foi planejado asfaltar 92 ruas, que totalizariam mais de 36 quilômetros.
Para os céticos, parecia impossível, mas um ato realizado no Ramal Santo Antônio na manhã desta terça-feira, 7, deu o pontapé inicial para o fim da programação no município.
No decorrer do programa, o governo tinha asfaltado as ruas das comunidades Santo Antônio e dos Virgínios e a ligação desta última ao bairro Guarani, de modo que a vida de centenas de famílias teve um salto de qualidade. Mas faltava a ligação entre os Virgínios e o Santo Antônio. A obra foi iniciada hoje, com previsão de término em agosto.
Serão 2.250 metros de asfalto, com 90 metros de rede de drenagem, ligando as duas comunidades e beneficiando cerca de mil famílias, além do transporte escolar para os alunos da Escola Tenente Barbosa, situada na comunidade Santo Antônio.
Segundo o diretor-presidente do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), Edvaldo Magalhães, a obra era um sonho antigo das duas comunidades e vai criar um interessante fluxo de integração no município.
Magalhães contou que a obra pôde ser realizada devido à participação do ex-deputado federal Thaumaturgo Lima, que fez emenda e apresentou ao Ministério da Defesa por meio do Programa Calha Norte. Ao Depasa coube fazer o projeto para liberar os recursos e executar a obra. “Com esta ligação, concluímos nossa meta para Mâncio Lima”, comentou Magalhães.
No asfaltamento das 92 ruas em Mâncio Lima, o governo do Estado investiu mais de R$ 23 milhões, tendo atuado em nove bairros: Guarani, Cobal, Japiim, Centro, Avenida Anselmo Maia, Colônia, Iracema, Bandeirantes, São Francisco e São Vidal.
O ato teve a participação de vereadores e do vice-prefeito de Mâncio Lima, Ériton Maia, do secretário de Pequenos Negócios, Henry Nogueira, e grande presença de moradores das duas comunidades.
O presidente da Associação de Moradores da comunidade Santo Antônio, Menerval da Silva Gomes, mora há 38 anos no ramal e sintetizava a satisfação das duas comunidades: “Estamos muito felizes; nosso sonho antigo agora está sendo realizado”, disse.