Cruzeiro do Sul, AC, 24 de novembro de 2024 17:42

Governo Gladson Cameli entra para a vanguarda das cirurgias de redução de estômago

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Um marco na história das cirurgias de redução de estômago foi inaugurado pelo governo Gladson Cameli, na manhã desta terça-feira, 30. Pela primeira vez, a Secretaria de Estado da Saúde do Acre (Sesacre) realizou uma cirurgia bariátrica por meio de videolaparoscopia, procedimento de endoscopia que usa uma câmera de vídeo e cinco ou seis cavidades no abdome.

(Foto: Assessoria)

A dona de casa M. C. M., de 36 anos, pesando 107 quilos, foi submetida à cirurgia pela equipe de dois médicos e enfermeiros assistentes chefiados por Romeu Delilo, especialista em cirurgia do aparelho digestivo, totalizando cinco profissionais na sala de cirurgia da Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre).

O secretário de Estado da Saúde, Alysson Bestene, afirma que novas cirurgias serão possíveis, a partir de agora, graças ao esforço de uma equipe multiprofissional formado nessa gestão do governo Gladson Cameli, para dar mais comodidade às pessoas que precisam ser submetidas à cirurgia.

(Foto: Assessoria)

“Desde o acolhimento à triagem desses pacientes, tudo foi pensado nesta nova gestão para dar resultados mais eficientes com muito mais segurança para as pessoas”, ressalta Alysson Bestene.

O procedimento, embora tenha um custo maior que o da cirurgia tradicional, é o ideal para evitar problemas pós-cirúrgicos, com a vantagem de uma recuperação muito mais rápida, e com um tempo muito menor na mesa de cirurgia, algo entre duas horas apenas.

(Foto: Assessoria)

“O maior risco das chamadas ‘cirurgias de barriga aberta’ são as infecções hospitalares, além da demora do procedimento, que pode chegar a seis horas. Além disso, o período de recuperação do paciente é muito mais curto”, explica o médico Lúcio Brasil, presidente da Fundhacre.

“Com a cirurgia bariátrica por videolaparoscopia, o tempo de recuperação é muito menor e a técnica, por ser moderna, é também menos invasiva e mais

confortável para o paciente, já que são feitos apenas cinco ou seis furos no abdome”, completa o médico.

Agora, M. C. passará por acompanhamento psicológico e nutricional custeados também pela Sesacre, já que nesses casos, a adequação aos alimentos em menor quantidade é uma necessidade, e pode afetar o estado de saúde mental dos pacientes, se não for feita. Estima-se que ela deva perder entre 50 a 60 quilos, com a redução e o reaprendizado alimentar.

A cirurgia acontece há apenas dois anos da portaria da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, que em 6 de março de 2017 autorizou esse tipo de procedimento, o que significa que o novo Governo do Estado do Acre entra para a vanguarda da modernidade das cirurgias bariátricas no país.

Por: Resley Saab/Secom