Por Crislei Souza
Além dos centros de saúde localizados nos presídios, rotineiramente, diversos tipos de atendimentos são oferecidos nas unidades penitenciárias do estado, por meio de mutirões realizados em parceria com outros órgãos estaduais e municipais, garantindo aos presos o acesso à saúde, o que é direitos de todos, sejam pessoas livres ou em situação de custódia.
A partir desse tipo de ação realizada nas unidades prisionais do Acre, M.V.P, que cumpre pena no Presídio Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul, descobriu um problema de saúde. Para que pudesse encaminhar tratamento adequado à necessidade da detenta, a direção da unidade solicitou sua transferência para Rio Branco.
A policial penal Danielen Fernades foi a responsável por trazer a presa para Rio Branco. “Após detectada alteração em exame de PCCU, foi solicitado um TFD [tratamento fora de domicílio] para a reeducanda. Fizemos contato com Rio Branco, por meio da diretoria do Iapen, e foi disponibilizada a transferência dela até a capital para que recebesse o tratamento adequado”, relatou a policial.
Na capital, a detenta foi encaminhada ao Centro de Controle Oncológico do Acre (Cecon), onde seguirá com a investigação sobre o seu caso e tratamento adequado.
Gabriela Silveira, chefe da Divisão de Saúde Prisional do Iapen, explica que as transferências podem ser feitas tanto entre municípios, quanto entre estados e que é papel do Estado garantir o direito à saúde das pessoas privadas de liberdades: “Essa garantia se dá através de ações desenvolvidas pelo Iapen, em parceria com os órgãos competentes”.
Gabriela explicou ainda que, ao ser informado da necessidade, o Iapen tomou as providências para dar continuidade aos atendimentos que a paciente precisava.
Fonte agencia.ac.gov.br