Por Luana Lima
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), realiza nos dias 25, 26 e 27 de outubro, quarta, quinta e sexta-feira, uma oficina de capacitação em Vigilância em Saúde. O evento tem foco no “Manejo Clínico do HIV/HV e Prevenção Combinada do HIV/AIDS, Hepatites Virais (B e C) e Sífilis” e acontece no auditório do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre).
O objetivo é capacitar profissionais de saúde de diversas áreas para melhor atender pacientes portadores do HIV, hepatites virais e sífilis, além de fortalecer estratégias de prevenção.
A oficina reúne profissionais da saúde, incluindo enfermeiros, médicos, biomédicos, farmacêuticos, técnicos de enfermagem e outros, dos municípios de Rio Branco, Jordão, Tarauacá, Bujari, Sena Madureira e Xapuri.
Jozadaque Beserra, chefe do Núcleo Estadual de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) da Sesacre, destacou a importância do evento: “A importância desta capacitação é o público e o que mais a gente pode fazer para melhorar e controlar os casos de HIV e, principalmente, as hepatites virais no estado”.
A finalidade do encontro é qualificar esses profissionais, proporcionando-lhes as ferramentas e conhecimentos necessários para melhor atender pacientes em suas respectivas localidades. Além disso, o evento integra um projeto piloto da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que visa aprimorar a prevenção combinada.
Wendy Carolina Cardoso, coordenadora de Vigilância em Saúde, expressou sua satisfação com o curso, enfatizando a importância de atualizações e protocolos: “Ficamos muito felizes em participar de um curso desse, que é de atualizações, de protocolos, da PrEP e PEP, de proteção combinada e de teste rápido”.
Um destaque importante é o uso de antirretrovirais na Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e Profilaxia Pós-Exposição (PEP) para prevenir a disseminação do HIV. Essas medidas preventivas estão disponíveis por meio da Coordenadoria de IST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A PrEP envolve o uso diário de antirretrovirais por pessoas que não vivem com o HIV, mas que estão expostas à infecção. Já a PEP é uma medida preventiva de urgência para indivíduos já expostos ao vírus, envolvendo o uso de medicamentos antirretrovirais ao longo de 28 dias para eliminar o vírus.
Fonte agencia.ac.gov.br