Cruzeiro do Sul, AC, 24 de novembro de 2024 09:08

Governo do Acre discute no Ministério do Meio Ambiente o projeto do Canal da Maternidade

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O representante do Estado do Acre em Brasília, Ricardo França, se reuniu nesta quinta-feira, 12, com o secretário de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Serra Negra, para discutirem os próximos passos a serem tomados com relação ao canal da maternidade em Rio Branco. O Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, na visita que fez ao Acre em junho desse ano, garantiu que seu ministério apoiará integralmente o projeto, já que, além do meio ambiente, afeta também a saúde pública.

Foto: Assessoria

Ricardo França, acompanhado da técnica Regina Pinheiro, da equipe de Meio Ambiente da Repac – Representação do Estado do Acre em Brasília, explicou ao secretário Serra Negra que o projeto original nunca foi terminado e que apenas uma maquiagem sobre o problema real foi feita.

“O problema de dejetos a céu aberto e o desague no Rio Acre, continuam até hoje. O que foi feito, não impede a proliferação de doenças e a poluição do rio que abastece a cidade”, salientou França.

Eduardo Serra Negra disse que o ministério está trabalhando em direção inversa do que era feito pelos governos anteriores. Agora, ao contrário de colocar dinheiro para depois apresentar o projeto para execução, terá que ser apresentado o projeto, com seus cálculos de execução para que, a partir daí, os recursos sejam destinados.

O secretário também disse que o Ministério do Meio Ambiente está dando especial atenção aos problemas urbanos, pois a degradação do meio ambiente como lixo e dejetos humanos, é da cidade para a natureza.

França acrescentou que técnicos do estado irão providenciar e adequar o projeto e que dentro de poucos dias vai se reunir também com o secretário de Qualidade Ambiental, André França, para definirem as metas e cronograma do projeto.

Ricardo França também frisou ao secretário Serra Negra que a obra do canal da maternidade é uma prioridade do governador Gladson Cameli, pois ele entende que sem aquele esgoto a céu aberto a população terá uma qualidade de vida melhor e os atendimentos médicos sofrerão uma queda acentuada nas questões endêmicas.

Por: David Casseb