Cruzeiro do Sul, AC, 23 de novembro de 2024 23:24

Governo do Acre debate políticas de assistência social em Brasília

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A 24ª Reunião Ordinária da Comissão de Intergestores Tripartite do Sistema Único de Assistência Social (Suas), que reúne gestores e representantes de instituições da rede socioassistencial de todo o país, avaliou medidas para aprimorar políticas de ação social e melhores formas de oferecer apoio aos estados que sofrem frequentemente com desastres naturais, como é o caso do Acre.

Gestores e representantes de instituições da rede socioassistencial debatem aprimoramento de políticas de ação social, em Brasília. Foto: Priscila Ribeiro/Repac

O encontro ocorreu nesta quarta-feira, 15, na capital federal. Entre os assuntos debatidos estão a situação de calamidade na região Sul do Brasil e a apresentação do Forsuas, a rede de proteção do Suas, que promove ações de caráter emergencial em decorrência de acidentes climáticos.

O Acre é representado pelo diretor de Política de Assistência Social do Estado, Hilquias Almeida, que apresentou à Comissão as demandas da região. “Essa discussão é importante para o estado porque nós estamos entrando em mais uma crise hídrica. Desse modo, o Acre entra nessa discussão para trazer também as nossas prioridades, sobretudo nas grandes enchentes como é natural ocorrer em nosso estado”, explicou.

Diretor de Política de Assistência Social do Estado, Hilquias Almeida, apresenta demandas do Acre na área. Foto: Priscila Ribeiro/Repac

Os eventos climáticos atingem frequentemente o Acre. Em menos de dois anos, foram duas enchentes de grandes proporções, que deixaram milhares de pessoas desabrigadas e trouxe inúmeros prejuízos econômicos, além de uma seca severa. Para este ano, a previsão é que o cenário de estiagem volte a se repetir, com ainda mais intensidade.

O diretor do Departamento de Proteção Social Básica, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Elias Oliveira, destacou as ações do Suas diante de catástrofes climáticas. “Em momentos como esse, a nossa ação deve ser de contribuição para ajudar a pensar coletivamente as situações e as alternativas que estão disponíveis para a gente ampliar a nossa capacidade de proteção”, afirmou.