Estado do Acre promove II Fórum de Bioeconomia da Amazônia

Por Carlos Alexandre

O governo do Acre iniciou, na quinta-feira, 22, o II Fórum de Bioeconomia da Amazônia, no auditório do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Acre (Sebrae/AC), em Rio Branco. A ação busca aprofundar e consolidar colaborações acerca do desenvolvimento sustentável da região, por meio da bioeconomia.

Norteando a sua programação com o tema: “Consolidando os ativos bioeconômicos junto à agricultura familiar para o mercado global”, o evento segue sua programação até o dia 24.

Para a sua execução plena, o Fórum contou com a participação de diversas instituições governamentais, em comunhão com demais parceiros, como conta Iuçara Souza, presidente da Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac): “Para promover a nossa biodiversidade e população, o governo está trabalhando em comunhão nesse evento frutífero”.

Com o apoio do senador Alan Rick, o encontro econômico investiu na credibilidade de instituições nacionais e internacionais, assim como conta com o conhecimento de palestrantes renomados especialistas em áreas como indústria, jurisdição ambiental e pesquisadores agroflorestais.

“Precisamos mostrar para o mundo aquilo que temos de melhor, divulgando a nossa potencialidade. Visto toda a qualidade de crescimento que temos, a bioeconomia é fundamental para que tenhamos investimentos e maior geração de renda para toda a população”, exalta o senador da república.

A coordenadora do Fórum, Mirla Miranda, disse: “Nosso encontro é biodiverso! É um fórum de resultados que quer gerar conhecimento para uma produção cada vez mais frutífera e sustentável, pautado por nossa região, pois quem mais entende de Amazônia está aqui”.

No local, empresários bioeconômicos também tiveram a oportunidade de comercializar seus produtos, alcançando um maior público interessado. Um exemplo é o senhor Manoel Ezimar Castro, da Associação Floresta com Abelha, o qual conta com uma produção familiar de mel, óleos essenciais e demais produtos oriundos do extrativismo.

Com uma produção 100% acreana, diretamente do Ramal Benfica, Ezimar analisa: “Felizmente no estado encontramos grandes parceiros que fortalecem o nosso trabalho. Mas sonho com uma maior industrialização, resultando em grandes produções”.