Por Stalin Melo
A Escola Padre Carlos Casavecchia, localizada no Conjunto Xavier Maia, em Rio Branco, está em festa. Na tarde desta quinta-feira, 10, apresentou o resultado de um projeto de leitura chamado Literatura em Foco, realizado com os alunos do ensino fundamental, médio e também da educação de jovens e adultos.
A coordenadora de Ensino da unidade, Jascimar Oliveira, informou que o programa é interdisciplinar e foi desenvolvido com todos os estudantes, de todas as séries e etapas. Literatura em Foco foi o primeiro de quatro projetos desenvolvidos ao longo do ano. Os outros abordam matemática, festa cultural e consciência negra.
“Trata-se de um trabalho para articular a leitura dos alunos e também oportunizar o conhecimento de diversas obras, desde a literatura greco-romana até a contemporânea”, explicou Jascimar.
Os temas foram divididos em diversas salas, entre apresentação de histórias em quadrinhos, fábulas, literatura clássica e café literário, incluindo apresentação de poesias e memórias, cordel, contos de fadas, literatura juvenil e sala de filmes, além de recorte de obras de Monteiro Lobato e do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis.
A aluna Maria Eduarda da Silva, do 1º ano do ensino médio, participou da produção de um curta-metragem sobre Dom Casmurro. “A importância desse trabalho é a gente apresentar essa obra e mostrar o livro para as pessoas”, relatou.
Também do 1º ano, Rafaela Oliveira fez parte de um grupo que explorou gibis e histórias em quadrinhos. “A gente consegue aprender muito mais, porque aqui tem gente que não teve ainda a oportunidade de conhecer as histórias em quadrinhos”, afirmou.
Outro gênero importante abordado pelo projeto foi a literatura de cordel. Quem fez parte desse grupo foi Ana Dias, do 3º ano. “Nesse trabalho a gente imaginou e escreveu cordéis com base nas rimas. Ficou um trabalho simples, mas com união a gente conseguiu fazer”, destacou.
A estudante contou ainda que, por meio da atividade, foi possível compreender melhor a cultura e a alimentação nordestina: “Fizemos até uma barraca, que é onde eles vendem os cordéis, nas feiras, na beira da rua, e foi importante para a gente entender tudo isso”.
Fonte agencia.ac.gov.br
