Por Vinicius Charife
Sob orientação do governador Gladson Cameli, a Educação Especial, voltada para alunos com deficiência, transtornos de desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação é uma modalidade prioritária para o governo do Acre. Compartilhando as experiências do estado no assunto, o secretário de Educação e Cultura do Acre, Aberson Carvalho, participou da IV Reunião Extraordinária do Conselho de Secretários de Educação (Consed) nesta terça-feira, 1º, em Brasília.
Carvalho compartilhou a experiência vivida no estado com a implantação da Central de Referência em Educação Especial: “Em nossa Central se estabelece uma equipe multiprofissional, onde o aluno passa pelo menos duas vezes ao ano, e é desenhado para ele um projeto de vida específico, onde é determinado se aquele estudante tem a necessidade de um acompanhamento individualizado ou se vai ser acompanhado por uma sala de Atendimento Educacional Especializado”.
Na discussão, também foi abordado acerca do papel da comunidade escolar no desenvolvimento cognitivo e no desenvolvimento da autonomia dos alunos da educação especial, em um trabalho conjunto com redes de assistência, como o Sistema Único de Assistência Social (Suas) e o Sistema Único de Saúde (SUS), responsáveis por prover assistência social e atendimento psicólogo.
No evento, também foi discutido, junto a representantes de instituições como a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), acerca do papel da educação na construção de um futuro justo, de maneira sustentável e acessível.
Central de Referência
A Central de Referência em Educação Especial oferece atendimento multidisciplinar aos alunos das escolas públicas estaduais que necessitam de educação especial. Este serviço é destinado a estudantes com deficiência intelectual, transtorno do espectro autista (TEA), altas habilidades, superdotação, transtornos específicos de aprendizagem, TDAH e transtornos do processamento auditivo central.
A Central realiza avaliações, com ou sem laudo médico, conforme as legislações vigentes, para identificar dificuldades cognitivas, socioemocionais, comportamentais e de autonomia. Além disso, presta atendimento e orientação às famílias, auxiliando na compreensão e implementação do Projeto de Vida de cada aluno.
Fonte agencia.ac.gov.br