Por Stalin Melo
A Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio do Núcleo de Apoio à Psicologia Escolar e Educacional do Departamento de Formação e Assistência Educacional (Defae), foi até a escola Wilson Barbosa, no bairro Cidade do Povo, para realizar uma oficina de autocuidados com os professores.
De acordo com a psicóloga Maria Florisa Sobralino, do Núcleo de Psicologia Escolar, o objetivo da oficina é repassar conhecimento para que os professores possam usufruir de uma saúde mental adequada. “O professor precisa se cuidar primeiro, precisa estar bem de saúde mental”, afirma.
“Hoje os professores passam por um desafio. Eu costumo dizer sempre que é um desafio maior do que antes, porque hoje temos muitos adolescentes que estão muito adoecidos, e quando trabalhamos o processo formativo do autocuidado, a gente potencializa o professor para contribuir com o outro, no caso, o aluno”, explica.
Segundo ela, os professores trabalham com adolescentes, com diversidade de personalidades e, por isso, precisam estar saudáveis para acolher o outro. “Se eu não estiver bem eu não tenho condições de acolher o outro e, por isso, o papel do gestor também é fundamental”, disse.
O diretor da escola cívico-militar Wilson Barbosa, Albernilde Ramos, diz ser sabedor dos problemas que a sociedade, e a comunidade de modo geral enfrenta. “A gente tem que fazer mais, se conhecer mais. Precisamos unir nossas categorias com esse intuito maior, que é a autoajuda, para nos conhecermos melhor”, destaca.
Para o professor Rossildo Sales, que ministra história na escola Wilson Barbosa, a oficina está sendo fundamental para que os profissionais possam gerenciar melhor o processo de ensino-aprendizagem.
“A nossa juventude passa por uma gama de dificuldades, principalmente após a pandemia, que trouxe muitos problemas para os nossos jovens, e é necessário que os professores estejam bem para realizar as suas funções com esses jovens, pois sabemos que, além de exercer a profissão, o professor sempre foi amigo, psicólogo, conselheiro e precisa estar muito bem para entender a necessidade dos estudantes”, salienta.
Fonte agencia.ac.gov.br