Por Stalin Melo
A Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio do Departamento de Formação e Assistência Educacional (Defae), realizou na noite desta terça-feira, 30, a certificação de mais de 900 professores mediadores. A formação dos profissionais foi realizada em parceria com o Departamento de Educação Especial.
A solenidade, que aconteceu no auditório do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), foi acompanhada pelo secretário adjunto de ensino da SEE, professor Sebastião Flores, do deputado estadual Marcos Cavalcante, que no ato representou a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), além das chefes dos departamentos de Formação, Lídia Cavalcante e de Educação Especial, Hadhianne Peres.
Em todo o estado, a formação inicial e continuada para os professores mediadores chegou a mais de 1,3 mil profissionais. A maior parte das aulas aconteceu no formato à distância (EAD) e outra parte foi realizada com os formadores do Defae por meio de aulões presenciais.
Durante a solenidade, o secretário adjunto Tião Flores destacou que não existe outro meio da sociedade avançar que não seja por meio da educação. Na oportunidade, ele voltou a falar da abertura do edital para a contratação de 3 mil profissionais que deve acontecer em breve.
“Esses mais de 900 mediadores que estão recebendo o certificado hoje estão preparados para atuar dentro da sala de aula, com crianças que tem dificuldade no aprendizado, seja no Estado, seja na prefeitura”, destacou.
A chefe do departamento de formação, professora Lídia Cavalcante, destacou que, durante o curso, se trabalhou a parte teórica associada à prática dos profissionais. Por que esse profissional é um professor? Porque ele também é responsável pelo aprendizado dos alunos, sobretudo dos alunos da educação especial”, disse.
“Dessa forma, eles estão se especializando, se aperfeiçoando, fazendo essa formação para que eles ampliem seus conhecimentos socioemocionais, que são específicos da educação especial e para que eles possam fazer essa mediação didática com recursos científicos”, explicou.
A professora Josenir Araripe de Santana, que trabalha na escola Francisco Salgado Filho, destacou a importância de ter participado da formação dos professores mediadores. Para ela, foi uma forma de se aperfeiçoar profissionalmente.
“Foi um aprendizado que valeu a pena, sobretudo com os conteúdos de como trabalhar com o público-alvo e a maneira de como lidar com os alunos, os seu direitos, tudo isso foi muito importante para o nosso aprendizado”, fez questão de dizer.
Conhecimento e sensibilidade
A professora Maria Amélia Sá de Maciel, que por muitos anos atuou na educação em Xapuri, hoje está aposentada. Mas fez questão de participar da formação continuada para professores mediadores por conta do conhecimento e da sensibilidade que se adquire ao longo das aulas.
“Trabalhando com alunos deficientes a gente adquire mais conhecimento e também mais sensibilidade e eu faço um apelo ao governo do Estado para que essa formação possa se estender a todos os professores que atuam em sala de aula”, fez questão de dizer.
Para ela, esse conhecimento é necessário para que “as coisas aconteçam”. Segundo ela, a formação foi realizada por professores de excelência. “Fiquei maravilhada com a equipe, com o nível elevado e todos nós ganhamos muito com essa formação e eu fico muito grata por essa oportunidade”, afirmou.
“Nessa formação, eu descobri que cada aluno deficiente tem a sua habilidade e a gente só descobre essas habilidades em nossos alunos quando a gente adquire mais conhecimento”, destacou.