Por: Clícia Araújo
A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes do Acre (SEE), por meio da Diretoria de Ensino, promoveu na manhã desta quarta-feira, 30, a formação Uso do Lúdico e Contação de Histórias para coordenadores pedagógicos no auditório da instituição, em Rio Branco.
A oficina foi ministrada pelo professor Carlos Lima, graduado em pedagogia, especialista em Educação Exclusiva e Inclusiva, psicopedagogo e escritor infantil, e atualmente, trabalha como coordenador pedagógico na SEE.
O objetivo da formação é levar, como elemento facilitador da aprendizagem, a ludicidade e a prática da contação de histórias para a sala de aula, utilizando diversos recursos, aguçando a fantasia e a criatividade do aluno.
A ludicidade é uma ferramenta poderosa no processo de ensino-aprendizagem em qualquer nível de formação. Jogos, brincadeiras e qualquer procedimento que estimule a imaginação dos alunos pode ser considerado um fator lúdico na escola.
O primeiro encontro foi realizado com os coordenadores pedagógicos das escolas estaduais de ensino fundamental, anos iniciais, e futuramente será com os coordenadores pedagógicos do ensino fundamental, anos finais e ensino médio. Também serão capacitados os professores de todas as etapas da educação básica.
“Alguns coordenadores não entendiam a prática do lúdico e achavam que não valia porque tinham que dar o conteúdo. Esse lúdico vai ser direcionado para trabalhar com a preparação do conteúdo em sala, vai preparar o início ou o final da aula, vai ser a cereja do bolo”, destacou Carlos Lima, coordenador pedagógico da SEE.
A Diretoria de Ensino da SEE planeja, para o próximo ano, realizar acompanhamentos pedagógicos nas unidades escolares para potencializar a prática do lúdico em todas as escolas do estado.
“Criança ama ouvir histórias e, quando o professor usa outros recursos para ajudar a contar história, isso chama mais a atenção. A criança começa a criar fantasias e se envolve naquele momento; para ela é mágico”, frisou Lourdes Nascimento, coordenadora pedagógica da Escola Cristina Maia, da Cidade do Povo.
Ainda, segundo Lourdes, quando o professor aprende as técnicas de contação de histórias, ele vai crescendo cada vez mais e atraindo a atenção das crianças, que vão criando gosto pela leitura, e esse, segundo ela, é o foco principal.
Fonte agencia.ac.gov.br