Por Stalin Melo
A Secretaria de Educação e Cultura (SEE), representada pelo chefe do Núcleo de Censo Escolar, Jelsoni Calixto, e pelos servidores Demóstenes Papayannaros e Maria José dos Santos, participa, na cidade de Recife (PE), do encontro nacional da Talis. O encontro é realizado até esta quarta-feira, 25.
A Talis é uma pesquisa internacional, da qual participam 87 países, que avalia o desempenho, a qualificação e a satisfação do docente. Essa avaliação acontece a cada cinco anos e a última foi realizada em 2018. Ela deveria ter acontecido em 2023, mas devido a pandemia foi transferida agora para 2024.
A pesquisa é coordenada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que no Brasil é representada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os professores respondem a um questionário que, de acordo com Jelsoni Calixto, dura em torno de 40 minutos.
Pelo estado do Acre, cinco escolas participaram da pesquisa, entre as quais a Lindaura Leitão e a Wilson Barbosa, de Rio Branco; a escola indígena Tamakayã, em Cruzeiro do Sul; a escola indígena Uirapuru, em Marechal Thaumaturgo; além da escola municipal Padre Raimundo Agnaldo, de Rodrigues Alves. No total, participaram 384 escolas de todo o Brasil.
De acordo com o chefe do Censo Escolar, Jelsoni Calixto, a pesquisa Talis é realizada entre os professores do ensino fundamental, anos iniciais e anos finais. “Se preenche os dados e faz uma espécie de mapa, até ficar verde, quando todos os dados são preenchidos. No caso do Acre, isso aconteceu em menos de um mês, pois já tínhamos ido em todas as escolas”, explicou.
É a segunda vez que ele participa do encontro da Talis. “É uma satisfação muito grande estar aqui. A gente consegue ver o nosso trabalho, que é feito com seriedade, e que a gente conseguiu executar e, por isso, é uma honra estar aqui e receber essa homenagem”, afirma.
Ele destaca a dificuldade que é fazer pesquisa na Amazônia, mas que, em relação ao Censo Escolar, o Acre é heptacampeão, pois entre os estados brasileiros é o primeiro a entregar os dados. “Por conta da diversidade, temos dificuldade de locomoção, mas a gente está acostumado com a rotina”, disse.
Sobre o censo escolar, diz tratar-se muito mais do que uma coleta de dados. “É o coração das políticas públicas educacionais. É a base sobre a qual se constroem oportunidades para nossas crianças e jovens, pois cada dado coletado representa uma chance de transformar realidades”, afirmou.
Fonte agencia.ac.gov.br